O cérebro humano é um órgão extremamente sensível e vulnerável. Por isso, necessita de cuidados constantes para funcionar a todo vapor. O problema é que existem determinados hábitos que prejudicam a inteligência que pouca gente conhece.
Se você quer manter uma boa memória e uma saúde mental de dar inveja, continue a leitura e conheça quais são esses cinco hábitos que não fazem bem para o seu cérebro.
1) Dormir poucas horas
Se você costuma passar as noites em claro, dorme menos do que seis horas ou tem um sono fragmentado (o famoso “dorme-acorda”), é melhor tratar esse problema o quanto antes.
É durante o sono que todas as informações aprendidas são consolidadas na memória. Além disso, é nessa fase (sono profundo) que o nosso cérebro organiza todos os pensamentos, exercita a criatividade e, claro, descansa, para se preparar para as atividades intelectuais do dia seguinte.
Dessa forma, procure dormir, ao menos, sete horas por noite e evite levar os problemas do cotidiano para a cama. Além disso, recomendamos investir em técnicas relaxantes e jamais usar aparelhos eletrônicos antes de dormir. Quanto mais escuro o seu quarto estiver, mais fácil será pegar no sono.
2) Rotina
Muita gente não sabe que se prender à rotina é outro dos hábitos que prejudicam a inteligência, já que deixa os processos mentais automáticos. A nossa mente se acostuma com tudo aquilo que fazemos constantemente em nosso dia a dia.
Sendo assim, não deixe que só a rotina fazer parte do seu cotidiano. Procure fazer as coisas de um jeito diferente, exercite a sua criatividade, altere rotas e alimente o seu cérebro com experiências interessantes, do ponto de vista intelectual.
Leia e pense mais, pois isso força a sua mente a realizar novas e saudáveis conexões. Em suma, faça o seu cérebro trabalhar para encontrar novas possibilidades no dia a dia.
3) Uso desenfreado da tecnologia
Outro dos hábitos que prejudicam a inteligência é o uso exacerbado da tecnologia. É lógico que não podemos viver desconectados do mundo digital, já que ele faz parte do nosso dia a dia. O problema é que muita gente desperdiça várias horas navegando nas redes sociais ou no celular, todos os dias.
E isso consome uma imensa quantidade de energia do nosso cérebro, além de deixá-lo preguiçoso. A maioria das pessoas delega ao celular (através dos aplicativos) todos os lembretes sobre os horários e datas dos seus compromissos diários, o que deixa a mente mais sedentária.
Sendo assim, delimite um tempo diário para o uso de aparelhos eletrônicos, para que você não desenvolva um prejudicial grau de dependência. Não seja mais um refém da tecnologia. Ao contrário, crie mais vínculos com o mundo real.
4) Contato constante com notícias ruins
Esse também é um dos hábitos que prejudicam a inteligência. Da mesma forma que temos o livre arbítrio de escolher o que colocar no prato na hora do almoço, é fundamental nos atentarmos para as notícias que fazem parte do nosso dia a dia e alimentam o nosso cérebro.
Se você é daquelas pessoas que tem contato frequente com notícias ou informações negativas o tempo inteiro, mesmo sem querer, acaba ativando memórias ruins e interferindo na produção de dopamina e serotonina pelo organismo.
A dica aqui é: de tempos em tempos, selecione o estímulo que a sua mente recebe do mundo externo. Não estamos sugerindo que você seja um adepto da alienação geral, mas sim em optar por ter mais contato com informações positivas também. Mesmo que seja algo simples, como conversar com amigos para colocar o papo em dia.
5) Estresse
Finalmente, outro dos hábitos que prejudicam a inteligência é o famigerado estresse. Um elevado nível de estresse no organismo libera uma enorme quantidade de cortisol na corrente sanguínea.
O resultado é um esgotamento emocional precoce. A ausência de descanso, sobrecarga de trabalho e agenda lotada de compromissos pessoais, impede a devida recuperação do organismo e não deixa os hormônios se reorganizarem na mente, prejudicando o funcionamento do nosso cérebro.
Por isso, é melhor não deixar o estresse fazer parte da sua vida diária. Reserve um tempo para relaxar e se “desconectar” da realidade. Lembre-se de buscar ajuda profissional caso os sintomas perdurem mesmo que você lute contra eles.