O Concurso Nacional Unificado (CNU) já tem 5.101 vagas confirmadas por dez órgãos que decidiram participar do formato de prova única para contratação de servidores públicos. Segundo o Ministério da Gestão e Inovação (MGI), desse total, nove aceites vieram de Ministérios e uma adesão de Agência Reguladora.
Algumas pastas que ofertarão suas oportunidades dentro do Enem dos Empregos, como foi o apelidado o CNU, contam com lotação em diferentes entidades. Sendo assim, as vagas devem contemplar cerca de 27 autarquias e ministérios.
Além dos órgãos que já aderiram ao Concurso Nacional Unificado, outros nove já deram resposta negativa ao certame. As demais instituições convidadas têm até o dia 29 de setembro para dizer se irão ou não ingressar na prova única, que deve ter o edital lançado até dezembro deste ano.
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Confira o cronograma do CNU
O MGI anunciou o Concurso Nacional Unificado no dia 25 de agosto deste ano, após se reunir com os órgãos que tiveram as vagas autorizadas. Na ocasião, a pasta definiu um cronograma inicial para organizar as etapas da seleção por meio de prova única. As previsões do Ministério são:
- Até 20 de setembro de 2023 (HOJE): criação do comitê organizador;
- Até 29 de setembro de 2023: resposta dos órgãos sobre adesão ao CNU;
- Até 20 de dezembro de 2023: publicação do edital do Concurso Nacional Unificado.
Originalmente, o cronograma indicava dia 25 de fevereiro de 2024 como data de aplicação da prova. No entanto, os órgãos convidados ressaltaram que o período entre lançamento do edital e realização da avaliação era muito curto. Por isso, o Ministério da Gestão optou por adiar a prova para meados do fim de março.
O restante do calendário do Concurso Nacional Unificado deve ficar da seguinte maneira:
- Abril de 2024: divulgação dos resultados gerais;
- Entre junho e julho de 2024: início dos cursos de formação;
- Entre julho e agosto de 2024: ambientação dos novos servidores.
Quais órgãos já aderiram ao Concurso Nacional Unificado?
Neste ano de 2023, o governo federal autorizou a abertura de mais de 8 mil vagas para realização de concursos públicos em diversos órgãos. Com o objetivo de centralizar as contratações, criando um cronograma só para todos, o MGI surgiu com a ideia do Enem dos Empregos.
O CNU, inspirado no Exame Nacional do Ensino Médio, irá realizar uma prova única em 79 municípios, permitindo que pessoas de diferentes regiões tenham acesso às vagas ofertadas. A participação das entidades é opcional. Até agora, 10 órgãos já aderiram ao Concurso Nacional Unificado e somam mais de 5 mil vagas em 27 entidades:
- Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI): 814 vagas para a unidade central e outras 16 unidades vinculadas;
- Ministério dos Povos Indígenas (MPI): 502 vagas para a Funai;
- Ministério da Saúde (MS): 220 vagas para o próprio MS e outras 300 para a Fiocruz;
- Ministério do Trabalho e Emprego (MTE): 900 vagas para Auditor Fiscal do Trabalho (AFT);
- Ministério da Gestão e Inovação (MGI): 300 vagas para Analista de Infraestrutura, 300 vagas para Analista em Tecnologia da Informação (ATI), 500 vagas para Analista Técnico de Políticas Sociais (ATPS) e 150 vagas para Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG);
- Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC): 50 vagas para Analista de Comércio Exterior;
- Ministério de Justiça e Segurança Pública (MJSP): 100 vagas para o cargo de Analista Técnico Administrativo;
- Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO): 895 vagas para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);
- Ministério da Previdência Social (MPS): 40 vagas para a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc);
- Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq): 30 vagas para Especialista em Regulação de Serviços de Transportes Aquaviários.
Quais órgãos não vão participar do Enem dos Empregos?
Até o momento, 11 órgãos optaram por não aderir ao Concurso Nacional Unificado. Desses, três já lançaram seus próprios editais e estão com as respectivas seleções em andamento. São eles:
- Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam);
- Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE);
- Ministério da Educação (MEC);
- Ministério de Minas e Energia (MME).
Os outros oito deram respostas negativas e estão definindo seus próprios certames, com banca organizadora contratada ou em processo de seleção. Veja quais são eles:
- Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL);
- Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA);
- Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT);
- Banco Central (Bacen);
- Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq);
- Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra);
- Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI);
- Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Quem ainda deve responder sobre o CNU?
Existem outros seis órgãos que ainda não responderam se irão aderir ao Concurso Nacional Unificado ou realizar o seu próprio certame. Confira quais são as entidades que ainda estão analisando as possibilidades:
- Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA);
- Ministério do Meio Ambiente;
- Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel);
- Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS);
- Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC);
- Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Lembrando que eles têm até o próximo dia 29 para decidir sobre o Enem dos Empregos. Caso optem por lançar concursos separadamente, terão entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024 para publicar os editais.