O governo federal anunciou a criação da nova carteira de identidade, também denominada de “RG Único”. O documento de identificação passará por diversas mudanças com o objetivo de dar mais segurança aos brasileiros e de oferecer mais serviços.
Vale ressaltar que os documentos antigos continuarão válidos por até dez anos, a partir da data de emissão. Assim, o governo espera que as trocas sejam realizadas de forma gradual. Por outro lado, quem tem acima de 60 anos não precisará atualizar, sendo a renovação facultativa.
Veja um modelo da nova versão:
Modificações do RG Único
O RG Único poderá ser emitido em formato de papel de segurança ou cartão. Além disso, contará com versão digital e terá diversas modificações se comparado com o RG anterior. Confira as principais:
Unificação com o CPF
A unificação com o CPF ocorrerá para evitar fraudes. Atualmente, é possível que a pessoa tenha 27 documentos de identidade diferentes, um em cada estado. Com a utilização do CPF, só haverá a possibilidade de ter apenas um RG.
Novas marcas de segurança
O RG Único terá novos aspectos de segurança. Marcas governamentais e números de série estarão presentes. O documento terá um QR Code com o objetivo de atestar a veracidade do RG e permitir a versão digital.
Por fim, haverá o código MRZ (Machine Readable Zone), já utilizado em passaportes.
Validade do RG Único
De acordo com o governo federal, o RG Único terá validade diferente, conforme a idade da pessoa. Confira:
- 0 a 12 anos: validade de cinco anos;
- 12 a 60 anos: validade de dez anos;
- A partir de 60 anos: validade indeterminada.
Outros dados
Além dos dados que já estavam presentes na versão anterior do RG, a nova versão contará com:
- Título de Eleitor;
- Carteira de motorista (apenas os dados, não substituindo a CNH);
- Carteira de trabalho;
- Carteira de vacinação;
- Tipo sanguíneo;
- Disposição em doar os órgãos em caso de óbito;
- Informações gerais de saúde (casos para salvar o paciente).
Como solicitar o novo RG
O novo RG pode ser solicitado nos mesmos locais onde eram feitas as versões antigas (geralmente representações das secretarias de segurança dos estados). Lá, o interessado deve levar a certidão de nascimento ou casamento (impressa ou digital).
Não há custos para a emissão do novo documento. As instituições possuem até o começo de março de 2023 para se adaptarem ao novo formato.