Não restam dúvidas de que estudar é uma das atividades que mais estimulam o cérebro. Mas um dos grandes erros de milhares de concurseiros é focar na quantidade de matérias estudadas ao invés da eficiência do aprendizado.
Por isso, vamos te dar cinco dicas valiosas sobre como estudar com mais inteligência no dia a dia e deixar a sua aprovação no certame bem mais perto.
1) Método de leitura SQ3R
A leitura ativa e atenta deixa a mente bem mais fortalecida, além de ativar o circuitos e sinais do cérebro. Quem tem o hábito de ler periodicamente consegue ter uma maior capacidade de absorção e aprendizado, já que as conexões neurais se tornam mais robustas.
E uma das melhores formas de estudar com mais inteligência é deixar o assunto em questão cada vez mais interessante. Por isso, o concurseiro deve fazer o seu processo de aprendizagem se transformar em uma espécie de um jogo. E o método SQ3R é perfeito para isso. Ele funciona da seguinte forma:
- Dê uma breve folheada em todo o conteúdo, só para ter uma noção do assunto que será aprendido, bem como o seu nível de dificuldade;
- Elabore algumas perguntas sobre o texto;
- Faça uma leitura ativa e com bastante atenção;
- Agora, faça uma leitura em voz alta;
- Responda as questões;
- Por último, faça uma revisão completa de todo o conteúdo.
A vantagem do método SQ3R é que ele consegue reconectar o seu cérebro e deixar o processamento das informações ainda mais eficaz.
2) Sistema Leitner
Outra maneira estudar com mais inteligência é por meio do sistema Leitner, que usa cartões de memorização. O objetivo é fazer o concurseiro aprender aquele conteúdo no qual está menos familiarizado, através do método de repetição. O nosso cérebro também consegue aprender dessa forma.
Inicialmente, é preciso pegar mais ou menos uns 20 cartões e escrever uma pergunta e a sua respectiva resposta no verso. Feito isso, coloque todos os cartões na caixa 1.
Misture os cartões e tente responder a pergunta de cada um deles (sem colar). Se você acertar, o cartão vai para a caixa 2. Em caso de erro, ele fica na caixa 1. A dinâmica só acaba quando todos os cartões chegarem na caixa 5.
3) Método Cornell
O sistema de anotações Cornell também é uma das maneiras de estudar com mais inteligência. Primeiramente, o concurseiro faz três colunas em uma folha. Depois, ele deve fazer algumas anotações gerais sobre o conteúdo, que devem ser colocadas na coluna 1.
Conforme o seu cérebro vai processando as informações e assim que acabar as anotações, use a coluna 2 para fazer conexões de ideias a respeito do que foi anotado antes (pode ser uma palavra-chave, expressões ou esquemas).
Assim que terminar a coluna 2, o concurseiro deve usar a coluna 3 para fazer o resumo do conteúdo. Ou seja, tudo aquilo que foi anotado vai forçar o seu cérebro a sintetizar as informações e retê-las com muito mais facilidade.
4) Técnica de estudo completa
Se você quer estudar com mais inteligência para o concurso, a técnica de estudo completa é uma das mais eficientes, já que é composta de várias etapas que possibilitam o seu cérebro trabalhar em alta performance.
Siga o passo a passo abaixo:
- Defina o conteúdo que será estudado;
- Faça uma leitura dinâmica (superficial);
- Depois, faça uma leitura atenta e completa, sempre destacando as partes mais importantes dos assuntos;
- Agora, leia atentamente apenas as partes que forem grifadas;
- Pegue um caderno e anote tudo aquilo que você se lembra, principalmente em relação aquilo que você destacou no texto;
- Retorne ao seu material de estudo e faça comparações entre as partes que foram grifadas no texto original e suas anotações.
5) Invista em resumos e revisões
Para o concurseiro estudar com mais inteligência, ele não deve se esquecer do bom e velho resumo. O aprendizado através da escrita costuma ser mais efetivo e duradouro no cérebro.
Quando fazemos resumos (à mão) dos conteúdos, as informações são retidas em nossa mente com mais facilidade. Acabou de estudar um determinado assunto? Pegue um caderno e faça um resumo dele.
A revisão também não deve ser negligenciada. De nada adianta estudar um conteúdo e não revisá-lo, de preferência, nas 24 horas seguintes ao primeiro contato.
Além disso, revisões impedem que o concurseiro seja acometido pela temida curva do esquecimento. Afinal, quanto mais vezes você rever o mesmo assunto, mais fácil será a assimilação do seu cérebro.