Cientista da NASA diz que humanos poderão morar na Lua ainda nesta década

Com o lançamento recente do foguete Artemis I à Lua, a Nasa pretende levar astronautas de volta ao satélite da Terra após 50 anos. Saiba mais.

Em 20 de julho de 1969, o homem pisou na Lua. O feito foi realizado pelos astronautas Neil Armstrong e Buzz Aldrin durante a missão Apollo 11. Agora, mais de cinco décadas depois desse marco da história mundial, o cientista Howard Hu, da agência espacial norte-americana Nasa, afirma que humanos poderão morar na Lua ainda nesta década.

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Hu, que lidera o programa aeroespacial Orion, fez tal afirmação após o lançamento do foguete Artemis I, que transporta a espaçonave Orion. O lançamento ocorreu no dia 16 de novembro e, segundo o cientista da Nasa, representa um avanço em relação à criação de habitats lunares, que, em um primeiro momento, servirão de base de apoio a missões científicas.

O foguete Artemis I decolou do Centro Espacial Kennedy, localizado no Cabo Canaveral, na Ilha Merritt, nos Estados Unidos. O seu lançamento faz parte da missão Artemis, que tem como objetivo levar astronautas de volta à Lua após 50 anos.

Lançamento do foguete Artemis I, um primeiro passo para o homem voltar à Lua

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O foguete Artemis I transporta em seu topo a espaçonave Orion. Nessa missão, a aeronave não está tripulada. No entanto, leva consigo um “manequim” que registra os impactos do voo no corpo humano.

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O seu lançamento se deu após duas tentativas anteriores, em agosto e setembro, que foram abortadas ainda na contagem regressiva por conta de problemas técnicos.

Segundo Hu, caso o voo de Artemis I seja bem-sucedido, o próximo será tripulado. A expectativa é que o próximo voo, que será realizado pela Artemis 2, aconteça em 2024. Ele terá tripulação, mas apenas orbitando a Lua. Após isso, em 2025, haverá o lançamento da Artemis 3, com um pouso na superfície lunar feito por astronautas. Com isso, astronautas pousariam no satélite da Terra novamente pela primeira vez desde a Apollo 17, em dezembro de 1972.

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De acordo com o cientista da Nasa, até o momento, a missão atual tem tido êxito, uma vez que todos os sistemas estão funcionando. No dia 21 de novembro, a espaçonave Orion atingiu o ponto mais próximo da Lua, chegando a 130 quilômetros da órbita lunar.

Isso se deu após a equipe da missão ligar os motores da espaçonave, permitindo ao veículo ganhar impulso necessário para se colocar em uma órbita mais afastada. No dia 25 de novembro, Orion estará a 432 quilômetros da Terra.

Conforme Hu, uma das fases mais críticas da missão Artemis será levar o módulo Orion de volta à Terra com segurança. Isso porque, durante a sua volta, ele entrará na nossa atmosfera a 38.000 km/h, ou 32 vezes a velocidade do som. Além disso, o escudo em sua parte inferior será submetido a temperaturas próximas a 3.000ºC.

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A expectativa é que a espaçonave Orion volte à Terra em 11 de dezembro.

Parceiras da Nasa na Missão Artemis I

Para realizar a missão Artemis I, a agência espacial norte-americana Nasa conta com a parceria das agências espaciais da Europa e do Canadá. O objetivo de ambas as agências é estabelecer uma presença humana de longo prazo na Lua, considerando a exploração do espaço profundo.

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