Quem pode emitir o novo RG? Veja onde a CIN já está liberada

O novo RG está disponível apenas para cidadãos que precisam tirar a primeira via do documento após o vencimento.

O novo formato do RG, a Carteira de Identidade Nacional (CIN), foi anunciado pelo governo no dia 23 de março. Com algumas mudanças pontuais, o maior diferencial do documento é seu modelo de identificação única, por meio do CPF. Todos os cidadãos podem emitir o novo RG, dependendo da necessidade, e ele já foi liberado em alguns estados.

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Todo o processo de emissão da CIN começou no dia 26 de julho. De acordo com a Receita Federal, o serviço foi iniciado pelo Rio Grande do Sul, mas a partir deste mês de agosto foi direcionado também ao Distrito Federal, Minas Gerais, Acre, Paraná e Goiás. Contudo, até então, apenas o Acre, Paraná, Goiás e Rio Grande do Sul estão emitindo o documento.

A previsão é de que as instituições responsáveis iniciem o processo de emissão de forma oficial em março de 2023, o que deve valer para todos os estados da União. Mesmo assim, o modelo antigo ainda deve seguir válido pelos próximos 10 anos, caso o documento do cidadão ainda esteja no prazo de vencimento.

Regras de emissão do novo RG

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Foto: montagem / Governo Federal - Canva PRO

Inicialmente, o processo só estará disponível para cidadãos que precisarem tirar a primeira via do documento. Outros casos ainda estão sendo revistos por conta da aplicação de determinadas regras previstas em lei.

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Para emitir o novo RG, é essencial que o interessado esteja com a situação do CPF regularizada com a Receita Federal. Afinal, a CIN utiliza o número do cadastro como registro único e oficial. Para conferir se o documento está regularizado ou não, só é preciso acessar o site da Receita Federal.

A mudança do registro para o CPF auxilia no processo de diminuição de documentos que uma pessoa pode ter durante a vida. Atualmente, um cidadão pode ter até 27 números de RG no Brasil, o que é extenso e desnecessário de ser mantido em bancos de dados nacionais.

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Mudanças do documento

Todas as atualizações sendo feitas na CIN buscam aprimorar o documento e torná-lo ainda mais prático para uso. Além da versão física, o novo RG também possui uma versão digital, que pode ser conferida por meio do aplicativo Gov.Br.

Além disso, a partir de 2023, deve existir um modelo da CIN em cartão de policarbonato, semelhante aos cartões de crédito, com emissão paga. O valor ainda não foi definido pelo governo, mas a medida foi regulamentada pela Secretaria Geral da Presidência da República ainda em agosto.

A impressão será feita nas cores verde e amarelo e o novo RG reunirá informações de outras cédulas de identificação. O novo documento pode ser considerado apto para viagens, já que possui padrão internacional. Isso é possível por meio do código MRZ (Machine Readable Zone), presente em passaportes.

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Sua tecnologia também foi atualizada por meio de um QR Code, que pode ser checado pelo cidadão até off-line. Apesar de se tornar um documento de viagem, a CIN não irá substituir o passaporte. Até o momento, o Brasil só possui acordos de viagem com países do Mercosul. Demais regiões ainda exigem o passaporte brasileiro.

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