Nesta terça-feira (07/12), o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou o aumento do preço da cesta básica em nove cidades brasileiras. A pesquisa realizada no último mês de novembro considerou 17 capitais.
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A maior alta foi registrada em Recife, totalizando em 8,13%. Em segundo e terceiro lugares, ficaram Salvador (3,76%) e João Pessoa (3,62%). Em relação ao mesmo período de 2020, as maiores alterações foram em:
- Curitiba: 16,75%;
- Florianópolis: 15,16%;
- Natal (14,41%);
- Recife (13,34%); e
- Belém (13,18%).
Apesar de todas as capitais terem sofrido aumento no acumulado de janeiro a novembro de 2021, o levantamento também mostrou redução nos valores em relação ao ano anterior. A queda mais considerável foi de -1,88% em Brasília.
Maiores preços de cesta básica no Brasil
A pesquisa da Diese revelou que os preços mais altos de cesta básica no país foram elas cidades de:
- Florianópolis R$ 710,53;
- São Paulo: R$ 692,27;
- Porto Alegre: R$ 685,32;
- Vitória: R$ 668,17; e
- Rio de Janeiro: R$ 665,60.
Tendo isso em vista, o Diese calculou que o salário mínimo para manutenção de uma família hoje no Brasil deveria ser R$ 5.969,17. Esse valor é equivalente a 5,42 vezes o piso nacional vigente, que está em R$ 1.100,00.
O estudo sobre o aumento nos preços da cesta básica também registrou os menores valores. As capitais que tiveram maior alta foram no Norte e Nordeste, mas as mesmas regiões tiveram os preços mais baixos nas cidades de Aracaju (R$ 473,26), Salvador (R$ 505,94) e João Pessoa (R$ 508,91).
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