A Super Bonder é um tipo de cola instantânea que possui alta resistência e secagem rápida. Desde sua criação, tem como objetivo ajudar a colar diversos tipos de materiais, o que a faz ser tão popular no Brasil. Porém, existem 12 materiais em que você jamais deve usar a cola Super Bonder.
No geral, existem algumas regras, mitos e verdades sobre a utilização desse produto em alguns itens específicos. Por via de regra, as recomendações oficiais estão disponíveis aos consumidores na internet, assim como nos canais oficiais da empresa responsável pela Super Bonder. Confira alguns exemplos a seguir:
12 materiais em que você jamais deve usar a cola Super Bonder
1) Recipientes onde serão servidos alimentos
Como um tipo de supercola, a Super Bonder não é segura para utilização em recipientes onde serão servidos alimentos. Em especial os que serão expostos a altas temperaturas, como no caso do micro-ondas, forno ou lava-louças.
Desse modo, além de preservar a integridade do alimento, há uma redução dos riscos de acidentes domésticos, como incêndios ou explosões, por exemplo.
2) Tecidos de algodão
No caso dos tecidos de algodão, além de não ter uma segurança no uso da cola Super Bonder, existem outras questões. Por conta da textura lisa e baixa porosidade, é difícil que o material da cola consiga ter aderência suficiente para unir duas partes.
Como consequência, há um desperdício do produto, e também o comprometimento do tecido.
3) Isopor
A alta porosidade do isopor, conhecido tecnicamente como poliestireno, impede que a cola Super Bonder tenha uma aderência eficaz. Por isso, essa resina do grupo dos termoplásticos possui um tipo de cola específica.
Além de colar isopor, esse produto também é utilizado para colar papel, tecido, couro, pequenas peças metálicas, borracha e até plástico. No geral, a cola de isopor possui uma flexibilidade e adesão forte para esses tipos de produto, ao contrário da cola Super Bonder.
4) Resinas antiaderentes
As resinas antiaderentes, ou politetrafluoretileno (PTFE) consistem em um polímero conhecido popularmente como Teflon. Esse nome comercial foi criado em 1938, quando iniciou a produção e venda das frigideiras antiaderentes e utensílios de cozinha semelhantes.
Curiosamente, também se adota o Teflon em recipientes e tubulações específicas para o transporte de produtos químicos reativos e corrosivos. Ademais, existem materiais de enxerto em cirurgias e revestimento de cateteres feitos com PTFE para evitar a aderência de microrganismos prejudiciais.
Por conta dessa propriedade antiaderente, a cola Super Bonder não consegue criar uma superfície de adesão e contato. Assim, você jamais deve usar esse produto em teflon.
5) Silicone
A cola Super Bonder não tem aderência em silicone, tanto em utensílios de cozinha quanto em recipientes, acessórios ou qualquer tipo de material com essa substância. O silicone faz parte de um conjunto de compostos químicos conhecidos pela capacidade de isolamento elétrico, além do fato de serem inertes e insípidos.
6) Cadeiras plásticas
Compostas por polipropileno, as cadeiras plásticas são feitas basicamente desse polímero termoplástico. Por conta de sua formação, a partir da polimerização do gás propileno ou propeno, esse produto tem uma maleabilidade alta quando submetido a grandes temperaturas, mas não oferece aderência à Cola Super Bonder.
7) Tampas de refrigerante
No geral, as tampas de garrafas de refrigerante, ou garrafas plásticas no geral, são feitas com polietileno tereftalato. Portanto, um polímero termoplástico derivado do polipropileno, e também parte do grupo de poliéster.
Além de não oferecer aderência à Cola Super Bonder, esses materiais possuem uma porosidade insuficiente que acaba gerando um acúmulo do produto na superfície.
8) Cabos e fios
A cola Super Bonder não tem aderência com cabos e fios por conta de sua composição. Como são feitos de polietileno, não há porosidade suficiente para colar. Além desses exemplos, outros materiais de polietileno como filmes e sacolas plásticas não funcionam bem com esse produto.
9) Copos plásticos
Para colar os copos plásticos comuns, como os que vemos em clínicas médicas ou em lanchonetes de rua, deve-se usar outro material que não seja a cola Super Bonder. Como não tem aderência com esse produto, a tendência é que não fique grudado da forma com que a pessoa espera.
10) Seringas de injeção
A orientação comum para as seringas de injeção é que, quando quebradas, sejam descartadas corretamente no lixo hospitalar. Como o material das seringas é feito de polipropileno, não há aderência com a cola Super Bonder e acidentes podem surgir na utilização dessas seringas.
11) Eletrodomésticos
A maior parte dos eletrodomésticos também é feita de polipropileno. Porém, além de não ter adesão com cola Super Bonder, a adoção desse produto pode criar problemas elétricos no dispositivo e criar acidentes domésticos.
12) Embalagens flexíveis
As embalagens flexíveis são produzidas com materiais não rígidos, em sua maioria com polipropileno. Assim, conseguem gerar produtos mais econômicos, personalizáveis e adaptáveis aos itens colocados dentro. Comumente, se vê esse tipo de material em suplementos alimentares e sachês de comida animal.
Contudo, sejam elas feitas de polietileno ou polipropileno, não há aderência suficiente para usar cola Super Bonder. No geral, elas vem acompanhadas de um fecho estilo deslizável e vedável para evitar o uso de colas e outros materiais.