Nesta terça-feira (05/10), o Ministério da Cidadania enviou 627 mil notificações acerca do auxílio emergencial indevido. Quem recebeu benefício sem participar dos critérios foi chamado a devolver os valores.
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No entanto, o site criado para a realização do estorno está momentaneamente fora do ar. O governo federal avisou sobre o problema nesta quarta-feira (07/10) e ainda informou a inatividade da plataforma até sábado (09/10).
Ou seja, quem tiver que devolver o auxílio emergencial indevido precisa esperar até o retorno do site. Ao clicar no link, o usuário encontra a seguinte mensagem: “Sistema em manutenção – Pedimos desculpas pelo inconveniente, mas o sistema está em manutenção”.
Governo envia SMS cobrando devolução do auxílio emergencial
Nos dias 04 e 05 de outubro, o governo federal voltou a cobrar o estorno do auxílio emergencial recebido indevidamente. As notificações foram enviadas via mensagem de texto por celular.
Esta já é a segunda vez que a cobrança é feita por SMS, a primeira aconteceu em agosto. Na época, foram devolvidos R$ 40,6 milhões aos cofres públicos. Por ser um aviso via celular, o governo chama atenção a possíveis golpes.
As pessoas serão notificadas pelos números 28041 ou 28042. Qualquer contato sobre o tema enviado por outro telefone pode ser fraude. Além disso, as mensagens não pedem confirmações de dados pessoais ou bancários.
Como são as mensagens enviadas pelo governo
O Ministério da Cidadania afirmou que os SMS sobre a devolução do auxílio emergencial indevido contêm: CPF do beneficiário parcialmente mascarado por asteriscos (*) e link iniciado com gov.br para o estorno.
Para quem recebeu o benefício sem ter direito, a mensagem será: “O CPF ***.456.789-** recebeu Auxílio Emergencial indevidamente. Devolva voluntariamente o auxílio em gov.br/devolucaoae ou denuncie fraude em gov.br/falabrae“.
Já quem declarou o auxílio no Imposto de Renda 2021, emitiu o DARF, mas não pagou, será notificado assim: “O CPF ***.456.789-** possui DARF do Imposto de Renda em aberto relativo ao Auxílio Emergencial. Pague o valor ou denuncie fraude. Acesse gov.br/dirpf21ae”.