As estimativas do Ministério da Economia são de um reajuste de 8,4% no salário mínimo para 2022. Esse percentual indica a inflação de 2021 calculada até agora. A alta no piso salarial deve influenciar no abono PIS/Pasep, Benefício de Prestação Continuada (BPC), benefícios do INSS e seguro-desemprego.
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Isso porque esses pagamentos têm como base no salário mínimo vigente, que atualmente é de R$ 1.100,00. O valor pode subir para R$ 1.192,40 de acordo com o percentual calculado. Mas é preciso ressaltar que essa mudança será oficializada apenas em janeiro do próximo ano.
Novo valor do abono salarial para 2022
Para 2022, o governo federal está analisando liberar R$ 21 bilhões para o pagamento do PIS/Pasep. A quantia foi calculada com base no aumento da inflação e visa beneficiar 23 milhões de trabalhadores.
O abono salarial é pago para quem exerceu atividade remunerada formal por pelo menos 30 dias no ano anterior. De acordo com o critério de renda, o trabalhador deve ter recebido no máximo dois salários mínimos no mês.
O teto do PIS/Pasep é equivalente a um salário mínimo. Sendo assim, para 2022, a previsão é de que o abono chegue a R$ 1.192,40. Se fechar nesse valor, o menor pagamento deve ser de R$ 99,37.
Benefícios do INSS também serão alterados
Segurados do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) devem ter seus benefícios reajustados em 2022. De acordo com o índice da inflação, a alta deve ser de 8,4%. Portanto, o teto previdenciário poderá chegar a R$ 6.973,99, sem ganho real.
Não só as aposentadorias e pensões terão seus valores alterados, mas a mudança no salário mínimo também deve impactar em:
- Auxílio-doença;
- Salário-maternidade;
- Auxílio-reclusão;
- Pensão por morte;
- Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS).
O pagamento do seguro-desemprego é outro que passará por um aumento. Sendo assim, a parcela mínima deve equiparar o piso salarial, nos prováveis R$ 1.192,40. Enquanto a máxima pode chegar a R$ 2.069,72.