O envelhecimento dos nossos animais de estimação é um dos principais pontos de preocupação dos tutores. Neste contexto, existe uma atitude simples para que o seu cachorro envelheça bem.
No geral, é uma ação cientificamente comprovada por meio de estudos recentes no campo da Medicina Veterinária. Curiosamente, traz 5 vezes mais benefícios para os cães do que qualquer outra prática. Entenda a seguir.
Qual atitude faz com que o seu cachorro envelheça bem?
De acordo com um estudo recente publicado na Oxford Academic, deixar o seu cachorro correr em matilha no ar livre pode ser transformador para o seu processo de envelhecimento. Atualmente, essa é a maior pesquisa do gênero.
Para chegar a essa informação, foi formada uma equipe unindo especialistas de diferentes instituições dos Estados Unidos. No processo de avaliação, analisaram os dados de 21.410 caninos de diferenças raças.
Com essas informações, foi possível construir um panorama de atitudes positivas e negativas para os cães. A partir do controle de fatores como idade e peso, os pesquisadores descobriram que a vida social é um dos pilares dessas animais.
Basicamente, a pesquisa mostrou que o companheirismo social com outros cães, e também com seres humanos, gera mais saúde aos animais. Isso mostra como eles são seres vivos sociáveis, assim como acontece com as pessoas.
Sendo assim, é importante que os tutores levem os cães com frequência para parques e espaços abertos com outros cachorros. No entanto, não adianta deixá-lo preso pela coleira, sem poder interagir.
Permita sempre que o seu cachorro interaja com outros, mas tome cuidado com as situações de briga ou animais de maior porte que podem acabar ferindo-o nas brincadeiras. Como mostrado na pesquisa, a socialização é importante.
O que mais revelou a pesquisa?
Nos dados, percebeu-se que os cães que convivem com outros animais de estimação também apresentaram pontuações de saúde mais altas e menos diagnósticos. Isso porque o enriquecimento social é muito benéfico.
Em números específicos, a socialização é 5 vezes mais benéficos do que os aspectos financeiros. Mas a pesquisa não para por aí.
Os dados da pesquisa mostraram que os cachorros de pessoas mais ricas tiveram um número maior de doenças diagnosticadas. Porém, diferente do que se imagina, isso está mais relacionado ao acesso do que aos cuidados.
Ou seja, não quer dizer que os animais estão sendo maltratados. Como os tutores tem mais capital, conseguem investir nos cuidados de prevenção, tratamento e acompanhamento médico com veterinários com facilidade.
Sendo assim, como estão em maior contato com profissionais de saúde, tendem a ter um número maior de diagnósticos. Para esse estudo, também foram estudados os relatos dos donos dos cachorros.
No mais, os resultados também revelaram que um número maior de crianças na casa onde está o cachorro também traz um impacto negativo na saúde dos animais. Isso parece estar relacionado com o foco nos cuidados.
Como as crianças exigem mais atenção que os animais, é comum que os tutores negligenciem ou reduzam os cuidados com os animais. Consequentemente, há efeitos na saúde que não aconteceriam se eles fossem os únicos no lar.
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