Ciência: 5 formas de estudar sem fazer muito esforço

Estudar pode ser um processo muito interessante e rápido se você souber usar as técnicas certas para isso.

Você gostaria de estudar sem fazer muito esforço? Saiba que isso é completamente possível.

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Ao estudar para um concurso público, por exemplo, buscamos informações e decoramos fórmulas, mas esquecemos o mais importante: aprender de verdade.

Aprender não é só absorver conteúdos, mas também participar ativamente do processo de aprendizado.

Existem técnicas para melhorar a concentração, facilitar a memorização e compreender as disciplinas sem que as horas de estudo se tornem estressantes. Veja alguns desses métodos a seguir.

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5 formas de estudar sem fazer muito esforço

1. Ensine outra pessoa

Um estudo da Universidade de Washington em St. Louis descobriu que, se você se preparar para ensinar o que está estudando a alguém, pode aprender mais rápido e lembrar melhor.

Isso acontece porque, ao pensar que vai ensinar, você muda sua mentalidade e começa a usar métodos de aprendizagem mais eficientes do que se estivesse aprendendo só para passar em uma prova.

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John Nestojko, coautor da pesquisa, explica que essa expectativa de ensinar altera a maneira como nos envolvemos com o material de estudo.

2. Pratique a repetição espaçada

A técnica de repetição espaçada é uma estratégia de estudo que pode melhorar sua capacidade de memorização.

Funciona assim: você testa o que precisa aprender, usando cartões físicos ou digitais. Se acertar, o cartão vai para um lado; se errar, para outro.

Você revisa os erros mais vezes que os acertos. Com o tempo, você espaça as revisões dos acertos até que o conteúdo esteja na sua memória de longo prazo.

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Estudos mostram que essa técnica ajuda a reter informações e a resolver problemas.

O Anki é um exemplo de sistema de repetição espaçada que você pode usar, e há recursos online para criar seu próprio conjunto de cartões ou baixar um aplicativo que faz isso digitalmente.

3. Use mnemônicos

Uma maneira dinâmica e inteligente de aprender mais rápido é usar mnemônicos, que são técnicas para memorizar informações agrupando-as com iniciais ou siglas.

Por exemplo, o mnemônico VLAVAAV facilita a lembrança das cores do arco-íris: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta.

É mais simples memorizar uma palavra do que sete cores separadas, e cada letra inicial serve como dica para lembrar cada cor.

Além disso, pesquisas apontam que mnemônicos melhoram a memória e o raciocínio lógico, como a técnica “Palácio da Memória”.

Essa técnica consiste em criar um espaço imaginário na mente, como uma casa ou cidade conhecida, e associar cada informação que você quer lembrar a um ponto específico desse espaço.

Por exemplo, se você quer lembrar uma lista de palavras, pode imaginar colocando cada palavra em um cômodo diferente da sua casa imaginária.

Quando você precisa se lembrar das informações, você faz um passeio mental pelo seu palácio, visitando cada local e, assim, lembrando cada item associado a ele.

4. Gamifique seu aprendizado

A gamificação é o processo de adicionar elementos lúdicos a atividades que normalmente não são jogos. Isso inclui pontos, competições e recompensas.

Por exemplo, você pode tornar a limpeza de casa mais divertida ao estabelecer um tempo limite ou ao competir com alguém para ver quem termina primeiro.

Aplicar a gamificação aos estudos também é possível. Crie uma competição consigo mesmo, use pontos para rastrear seu progresso ou defina um cronômetro para cada sessão de estudo.

Pesquisas indicam que gamificar o aprendizado pode aumentar a motivação, o envolvimento, o desempenho nos estudos e a interação social.

5. Escreva à mão

Finalmente, tomar notas com caneta e papel pode ser mais eficaz para o aprendizado do que usar um computador ou notebook.

Estudos realizados por pesquisadores de Princeton e UCLA mostram que alunos que escrevem à mão tendem a ouvir melhor e distinguir os pontos-chave.

Anotar usando dispositivos eletrônicos pode levar a uma cópia fiel, mas superficial, das informações e a distrações como checar redes sociais.

Pam Mueller, coautora do estudo e professora de psicologia em Princeton, observa que, apesar de anotar mais conteúdo poder ser útil, a prática comum entre usuários de laptop de copiar o que é dito sem realmente entender ou reescrever com suas próprias palavras pode atrapalhar o processo de aprendizagem.

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