Esta técnica te ajuda a absorver melhor o conteúdo, segundo a Ciência

Saiba como essa técnica simples pode melhorar a sua memória e compreensão na hora de estudar.

A maioria dos estudantes e concurseiros já se perguntou qual é a melhor forma de estudar e aprender novos conteúdos. 

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Será que grifar textos, reler materiais, fazer resumos ou usar mnemônicos são as técnicas mais eficazes? 

Ou será que existe uma forma mais simples e poderosa de memorizar e compreender o que você estuda? 

De acordo com um estudo publicado na revista Psychological Science in the Public Interest, pelos cientistas Pam Mueller e Daniel Oppenheimer, a resposta é sim. Veja a seguir.

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Qual técnica ajuda a absorver melhor o conteúdo?

A técnica que se mostrou mais efetiva em todos os cenários foi a mais simples e antiga de todas: escrever à mão. 

Isso mesmo, usar papel e caneta (ou lápis) para anotar o que você estuda, em vez de digitar no computador ou no tablet, pode te ajudar a absorver melhor o conteúdo e a se sair melhor nas provas.

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Mas por que escrever à mão é tão eficiente? Mueller e Oppenheimer explicam que a tomada de notas pode ser categorizada de duas maneiras: generativa e não generativa.

A tomada de notas generativa refere-se a “resumir, parafrasear, mapear conceitos”, enquanto a tomada de notas não generativa envolve copiar algo literalmente.

E há duas hipóteses sobre por que fazer anotações é benéfico. A primeira, a hipótese da codificação, diz que quando uma pessoa faz anotações, “o processamento que ocorre” melhorará o “aprendizado e a retenção”. 

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A segunda, chamada hipótese de armazenamento externo, é que o aprendizado ocorre pela capacidade de revisar as próprias anotações ou as de outras pessoas.

Como o estudo foi realizado?

Os pesquisadores trabalharam com estudantes de graduação em psicologia, mostrando-lhes vídeos do TED sobre diversos temas. 

Eles descobriram que os alunos que usavam laptops escreviam significativamente mais palavras do que aqueles que faziam anotações à mão.

Ao avaliar o quão bem os alunos se lembravam das informações em três etapas, os cientistas encontraram um ponto-chave de divergência no tipo de informação. 

Na primeira análise, quando solicitados a simplesmente lembrar de fatos, como datas, ambos os grupos se saíram igualmente bem. 

Mas para questões de “aplicação conceitual”, os usuários de computadores portáteis tiveram resultados “significativamente piores”.

No segundo experimento, mesmo após dizer aos alunos para não copiar exatamente as palavras em seus computadores, eles ainda o fizeram. E quanto mais eles copiavam, pior se saíam nos testes de memória.

No terceiro momento, os alunos puderam rever suas anotações antes do teste. A ideia era que, se eles revisassem suas anotações no computador, que tendiam a ser mais longas, eles se sairiam melhor.

Novamente, os estudantes que escreveram suas anotações à mão se saíram melhor. Isso sugere que fazer anotações à mão pode ser melhor para lembrar das informações do que digitá-las em um computador.

“Acho que é difícil fazer com que as pessoas voltem ao lápis e ao papel”, diz Mueller, acrescentando: “Mas há muitas tecnologias de caneta e tablet que estão cada vez melhores”.

Nesse sentido, ele acredita que essas tecnologias podem ser populares entre os universitários e a geração que evita escrever no papel.

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