4 profissões que agravam risco de demência, segundo novo estudo

Descubra o que um novo estudo científico revelou sobre as profissões que agravam o risco de demência nos profissionais.

De acordo com dados da Alzheimer's Associaton Brasil, existem mais de 1 milhão de pessoas vivendo com alguma forma de demência no Brasil. Neste contexto, um novo estudo descobriu que algumas profissões que agravam risco de demência - vamos listar quatro delas.

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No geral, são as atividades realizadas dentro dessas carreiras que facilitam o desenvolvimento desse distúrbio. Acima de tudo, vale lembrar que esse artigo tem caráter meramente informativo e educacional, sendo focado em pesquisa científica na área.

Sendo assim, não substitui o acompanhamento médico com profissionais especializados em demência e outros diagnósticos. Entenda mais a seguir e aprenda com o novo estudo.

Quais são as profissões que agravam o risco de demência?

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Em primeiro lugar, o estudo foi publicado na revista científica europeia The Lancet. Além disso, conta com a parceria de pesquisadores de diversas instituições de ensino ao redor do mundo.

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Segundo os resultados obtidos, algumas profissões agravam o risco de demência, a exemplo de:

  1. Vendedores;
  2. Auxiliares de Enfermagem;
  3. Cuidadores de pessoas;
  4. Profissionais da agropecuária.

Durante a pesquisa, os autores descobriram que as atividades físicas extremas e de alta intensidade durante o trabalho estão associadas com o desenvolvimento da demência ao longo do envelhecimento. Este é o caso, em tese, dessas profissões.

Os profissionais de agropecuária, como agricultores ou pecuaristas, atendem suas atividades diárias com muito esforço físico. No cuidado com os animais e as colheitas, costumam passar longas horas sob o Sol e expostos ao calor.

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Dependendo de suas rotinas, estão em contato constante com maquinários pesados, carregamento de alimentos e muito mais. É semelhante ao que acontece com os vendedores, que estão em frequente movimento e atividade física.

Como foi feita a pesquisa?

Para alcançar essa hipótese, os pesquisadores analisaram dados de mais de 7 mil pessoas na faixa etária acima dos 70 anos de idade. O foco dessa análise foi a quantidade de atividade física realizada por eles durante o trabalho.

Ademais, qual a relação entre o nível de atividade física feita dentro de suas profissões com os impactos desse esforço na saúde. Em especial, os impactos na memória enquanto essas pessoas envelheciam.

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A partir desses estudos, percebeu-se que não há uma uniformidade no risco do desenvolvimento de problemas cognitivos nas profissões. Basicamente, depende da rotina ao longo do tempo dentro da carreira.

Portanto, quem começa a trabalhar com atividades extenuantes fisicamente, mas depois assumem tarefas laborais mais simples não tem a mesma propensão de desenvolver demência. Ou seja, é um cenário distinto.

Contudo, deve-se fazer uma comparação. Em relação aos profissionais que nunca trabalham com atividades físicas, esses trabalhadores que passam por uma mudança continuam tendo um risco maior de desenvolvimento de demência.

Em um panorama mais amplo, os empregos que não demandam tanto fisicamente, mas também não são tão fáceis, se revelaram como os que tem menor risco de surgimento de demência. Isso levou a um resultado importante.

Quais são os resultados dessa pesquisa?

Com base nas análises realizadas, os pesquisadores entenderam necessário um nível equilibrado na profissão. A harmonia entre a atividade física e a atividade mental assegura benefícios a longo prazo.

Em especial, percebeu-se que os indivíduos inseridos em profissões com maior equilíbrio entre as demandas tiveram um melhor desempenho nos testes cognitivos quando envelheceram. Isso acontece por uma preservação da mente.

Como não estão expostos a atividades físicas extremas e balanceiam as demandas mentais e físicas, conseguem ter um envelhecimento mais saudável. Isso não acontece com aqueles que estão expostos a rotinas mais extenuantes.

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