Uber: Senado avalia projeto que aumenta segurança nos apps de transporte

Projeto de lei está em análise e promete algumas mudanças na segurança de aplicativos. Objetivo é dar mais garantias a trabalhadores e usuários.

Um projeto de lei em análise no Senado procura aumentar a segurança em aplicativos de transporte, como o Uber. O PL 2.187/2022, de autoria do senador Telmário Mota (Pros – RR) tem a intenção de assegurar boas condições de uso dos aplicativos para usuários novos e para os já cadastrados na plataforma.

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Nesse sentido, a proposta apresentada ao plenário tem como objetivo instituir cadastro e identificação dos usuários desses aplicativos de transporte. O texto ainda conta atualização e suspensão de cadastros de usuários nos aplicativos.

Plataformas de transporte, como o Uber, oferecem uma grande comodidade para os usuários, que podem solicitar viagens a todo momento apenas com um aparelho de telefone. Entretanto, por não ter um controle de cadastros de usuários, por exemplo, a plataforma se torna vulnerável para motoristas que estão trabalhando honestamente.

Segurança nos apps de transporte: o projeto de lei

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O PL 2.187/2022, de autoria do senador Telmário Mota (Pros – RR), tem como objetivo aumentar a segurança nos aplicativos de transporte. A grande facilidade com que usuários solicitam corridas acaba trazendo uma certa vulnerabilidade para os motoristas destas plataformas.

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Sendo assim, a proposta tem como ideia a criação de um cadastro para identificação dos usuários e também defende a atualização cadastral, sendo possível a suspensão de pessoas com histórico ruim dentro do aplicativo.

Nesse sentido, algumas medidas do projeto de lei incluem a confirmação da identificação do motorista, por biometria e antes de cada viagem, além da confirmação da identificação do passageiro, no momento da solicitação da corrida.

Para isso, o texto propõe que seja criado um cadastro prévio do usuário, com no mínimo um documento oficial com foto, para comprovar a sua identidade. Além disso, o projeto de lei quer garantir que o motorista tenha liberdade em fazer a diferenciação de tarifas de acordo com o pagamento recebido – autorizado pela Lei nº 13.455/2017, mas ainda não aplicado à categoria.

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Punições ao usuário

O projeto de lei também defende a suspensão de usuários, em punições que variam entre 60 e 360 dias. Os motivos incluem não regulamentação junto à plataforma e contestação de pagamento junto à instituição financeira. Todavia, em qualquer um desses casos, os cadastros dos usuários podem ser reabilitados posteriormente.

A justificativa do senador Telmário Mota se embasa no fato de que essas plataformas, como o Uber, atuam como grandes facilitadoras no dia a dia das grandes cidades. Usuários dispõem de um serviço que os ajuda na mobilidade urbana e, ao mesmo tempo, os motoristas podem trabalhar e gerar renda para suas famílias.

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Entretanto, o propositor defende que são necessários mais meios de segurança nestas plataformas, para reduzir o risco para motoristas e passageiros, que também são vítimas de roubo de dados, por exemplo.

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