A nova Carteira de Identidade Nacional, conhecida como novo RG, começou a ser emitida no Rio Grande do Sul na última semana. A previsão do Governo Federal é que quatro outros estados, e o Distrito Federal, também comecem a distribuir a versão atualizada do documento para a população.
De acordo com o planejamento, as Secretarias de Segurança Pública e instituições responsáveis do Acre, Goiás, Minas Gerais e Paraná poderão emitir o novo RG, mas somente para os cidadãos que solicitarem a primeira via. Quanto aos outros estados, não há previsão definida, mas a expectativa é que todos estejam emitindo até março de 2023.
No geral, os cidadãos que solicitarem o documento precisam estar com o CPF regularizado, sendo necessário corrigir os eventuais erros com os órgãos qualificados. Caso contrário, será possível emitir somente o documento da carteira de identidade no modelo antigo, ou então aguardar a regularização para solicitar o novo documento.
O que muda com o novo RG?
Em primeiro lugar, as modificações na carteira de identidade são uma forma de aproximar o documento de identificação dos brasileiros dos padrões internacionais, modernizando o processo para todos os cidadãos. Neste sentido, as mudanças referem-se tanto ao design, que agora conta com os tons da bandeira nacional, quanto às funcionalidades.
Acima de tudo, o documento passará a unificar as informações dos brasileiros através do CPF, e não mais do RG. Desse modo, haverá uma diminuição no número de dados no país, pois a legislação atual prevê que cada indivíduo emita um novo código a cada vez que muda de estado.
Portanto, estima-se que uma pessoa possa ter 27 números de registro ao longo da vida, o que dificulta o processo de identificação e proteção dos dados. Com as atualizações, é possível garantir mais praticidade e segurança aos brasileiros e aos órgãos responsáveis por essas informações.
Além disso, o aspecto de segurança também inclui novos códigos de verificação impressos no documento e marcas d’água para evitar a falsificação e cópias do novo RG. Outra adição importante é a presença do QR Code, que permite a leitura em aparelhos digitais e também a integração do documento com um aplicativo, ainda em desenvolvimento.
No geral, a previsão é que esse aplicativo contenha todas as informações dispostas na versão impressa, incluindo a foto de identificação. No entanto, a assinatura deverá ser resguardada, como acontece com a CNH, para que não seja utilizada de forma fraudulenta ou indevida.
O aplicativo ainda funcionará como uma espécie de carteira digital, integrando outros documentos como a carteira de trabalho, carteira de vacinação, certidão de nascimento, mas sem substituir a versão original. Sobretudo, essa atualização irá permitir que os brasileiros apresentem o documento digital ou físico, como preferirem.
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