Já é possível obter CNH no país sem autoescolas? Entenda o projeto

Fim da obrigatoriedade da autoescola para tirar CNH está sendo discutido em projeto que circula no Congresso Nacional.

Para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), o cidadão precisa passar por diferentes etapas burocráticas e custosas. Muitas vezes, o valor final do documento pode chegar a R$ 4 mil. Uma parte dos gastos vai para os Centros de Formação de Condutores, conhecidos como autoescolas, onde os condutores têm aulas práticas de direção.

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Contudo, existe uma proposta no Senado que quer permitir tirar a CNH sem autoescolas. O Projeto de Lei (PL) n° 6485/2019, da senadora Kátia Abreu (PDT – TO), prevê ainda que parte das receitas obtidas com as multas de trânsito vá para o aperfeiçoamento dos testes para quem vai tirar a CNH e a obtenção gratuita da carteira.

Segundo justificativa da senadora, órgãos como o Detran se tornaram locais “arrecadatórios”, sem haver uma devolução própria do dinheiro para benefício da população.

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É possível obter CNH no país sem autoescolas?

Por enquanto, o texto é apenas um projeto de lei. Se for aprovado em todas as casas e sancionado, será possível obter CNH mais barata no Brasil, sem necessidade de se matricular em uma autoescola.

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Segundo a senadora Kátia Abreu, milhões de brasileiros não possuem a CNH por falta de recursos para arcar com as etapas do processo, principalmente a autoescola. Por isso, ela criou o projeto pelo fim da obrigatoriedade dos Centros de Formação de Condutores (CFC).

Conforme o PL, será possível aulas particulares com instrutores credenciados, para categorias A e B, o que já poderia baratear os custos. Dessa forma, a autoescola seria opcional ao condutor, não sendo necessária a frequência em cursos teóricos e práticos dos CFCs.

Qual a situação do projeto?

Após ter sido apresentado, o Projeto de Lei foi para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) do Senado. O senador Fabiano Contarato (PT – ES) foi escolhido como relator do texto. Desde então, ele está em tramitação.

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Quando o relatório da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania terminar, haverá votação interna para definir se o projeto é ou não constitucional e se tem viabilidade.

Em seguida, o texto pode ser enviado para outra comissão caso seja necessário e, posteriormente, será encaminhado à Câmara dos Deputados. Assim, caso também tenha sinal positivo por lá, seguirá para sanção presidencial.

É importante informar que esse texto possui uma avaliação negativa no portal e-cidadania, que tem como uma das funções demonstrar a opinião da população em relação aos projetos que estão tramitando do Congresso Nacional.

Atualmente, são 3,5 mil votos a favor e mais de 6,8 mil contra.

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