Saiba o que muda na 2ª fase do dinheiro esquecido em bancos

A partir do mês de maio será aberta a 2ª fase do dinheiro esquecido em bancos. A expectativa é que sejam devolvidos R$ 4 bilhões aos clientes.

A partir do dia 2 de maio de 2022, estará aberta a 2ª fase do dinheiro esquecido em bancos. Segundo o Banco Central, a expectativa é de que mais de 1 milhão de brasileiros sejam atendidos e R$ 4 bilhões sejam resgatados na segunda etapa. As novas consultas estarão disponíveis a partir da próxima segunda-feira, 2 de maio de 2022.

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O Sistema Valores a Receber abre, por meio dessa nova etapa, a consulta em bancos e instituições financeiras que foram encerradas, tanto em situações de recuperação judicial quanto as que foram falidas.

Assim, a expectativa é de que tanto pessoas físicas quanto jurídicas podem realizar consultas às contas nessas instituições financeiras e conferir contas de pagamento, em corretoras ou distribuidoras de títulos monetários, além de restituição de tarifas e parcelas.

Dinheiro esquecido nos bancos: como realizar a consulta?

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Primeiro, confira a situação no site Valores a Receber (SVR), seguindo os seguintes passos:

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  1. Acesse o endereço eletrônico informado anteriormente e informe o CPF ou CNPJ e senha cadastrados na conta gov.br. ;
  2. Depois, leia com atenção e aceite os termos do portal;
  3. Em seguida, confira os detalhes sobre a realização do saque;
  4. Depois, verifique se já pode solicitar o pagamento do valor;
  5. Caso a resposta seja positiva, escolha como o dinheiro será recebido.

Após a solicitação, o banco terá prazo de até 12 dias úteis para fazer o repasse. Lembrando que essa consulta poderá ser realizada a partir do dia 2 de maio de 2022.

Resgates do dinheiro esquecido em bancos

A segunda fase inclui valores a receber relacionados com as seguintes contas:

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  1. Tarifas cobradas de forma indevida, previstas ou não em contratos e termos do BC;
  2. Parcelas ou obrigações relacionadas às operações de crédito cobradas de forma indevida, e também não previstas anteriormente por contratos e termos;
  3. Contas de pagamento pós-paga ou pré-paga encerradas, mas que ainda têm saldo disponível;
  4. Contas mantidas por distribuidoras de títulos e corretoras ou valores mobiliários encerrados, que possuem saldo disponível;
  5. Entidades que possuem liquidação extrajudicial;
  6. Fundo Garantidor de Créditos;
  7. Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito.

Na primeira fase, o Banco Central permitiu consultas em contas corrente ou poupanças encerradas com saldo disponível, além de recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados, além de cotas de capital relacionadas a cooperativas de crédito.

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