A gasolina continua subindo em todo o país após um reajuste anunciado pela Petrobras. Um levantamento feito pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) demonstra o fenômeno da alta. O preço da gasolina já passa de R$ 7 em alguns estados do país.
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Petrobras anunciou no dia 11 de janeiro que o preço médio da gasolina nas refinarias passaria de R$ 3,09 para R$ 3,24 por litro. Com isso, os postos passaram a fazer reajustes em todo o Brasil.
Gasolina já passa dos R$ 7
De acordo com o levantamento da ANP, o estado do Rio de Janeiro possui a gasolina comum mais cara, no valor médio de R$ 7,139. Em seguida, vem o Acre. Por outro lado, o Amapá conta com o combustível mais barato.
A seguir, confira a média do preço da gasolina nos estados (dados até 15/01/2022):
- Acre: R$ 7,009;
- Alagoas: R$ 6,525;
- Amapá: R$ 5,870;
- Amazonas: R$ 6,595;
- Bahia: R$ 6,804;
- Ceará: R$ 6,626;
- Distrito Federal: R$ 6,783;
- Espírito Santo: R$ 6,742;
- Goiás: R$ 6,856;
- Maranhão: R$ 6,409;
- Mato Grosso: R$ 6,545;
- Mato Grosso do Sul: R$ 6,450;
- Minas Gerais: R$ 6,919;
- Para: R$ 6,726;
- Paraíba: R$ 6,487;
- Paraná: R$ 6,347;
- Pernambuco: R$ 6,577;
- Piauí: R$ 6,815;
- Rio de Janeiro: R$ 7,139;
- Rio Grande do Norte: R$ 6,958;
- Rio Grande do Sul: R$ 6,546;
- Rondônia: R$ 6,705;
- Roraima: R$ 6,403;
- Santa Catarina: R$ 6,484;
- São Paulo: R$ 6,328;
- Sergipe: R$ 6,631;
- Tocantins: R$ 6,851.
Média nacional vem subindo
De acordo com as medições realizadas pelo IPTL, índice que conta com cerca de 18 mil postos parceiros em todo o país, a média nacional do preço da gasolina vem aumentando desde o anúncio do reajuste feito pela Petrobras. Veja a escala de preços:
- 17/01/2022: R$ 6,877;
- 18/01/2022: R$ 6,887;
- 19/01/2022: R$ 6,896;
- 20/01/2022: R$ 6,906 (preço atual).
Como é possível observar, no prazo de apenas quatro dias, o preço da gasolina teve um aumento médio de três centavos e a tendência é que o aumento continue.
Petrobras justificou reajuste da gasolina
A Petrobras, quando fez o anúncio do reajuste, apontou que os novos valores se devem ao mercado de petróleo. Segundo a empresa, houve aumento da demanda da matéria prima, o que encareceu o produto.
Além disso, a Petrobras voltou a apontar para o câmbio. A desvalorização do real perante o dólar vem prejudicando a compra de petróleo, tornando mais caro importar.