Em novo golpe do Pix, MEIs se tornam alvos; saiba como identificar

Quem é MEI e lida com fornecedores precisa ficar atento ao novo golpe do Pix que pode gerar prejuízos de até R$ 10 mil.

A empresa de proteção digital, AllowMe, descobriu um novo golpe do Pix que tem MEIs (microempreendedores individuais) como alvos. Os criminosos se passam por fornecedores para realizar furtos que vão de R$ 10 até R$ 10 mil.

No que consiste o novo golpe do Pix

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De acordo com a Allow Me, os fraudadores abrem contas em bancos digitais como pessoa jurídica (PJ). Ao se registrarem, eles usam nomes muito similares a de grandes marcas e empresas, mudando apenas um dígito, por exemplo.

Assim, os criminosos se passam por fornecedores e entram em contato com suas vítimas. Então, informam ao MEI que há uma mudança na forma de pagamento e pedem o envio de um Pix para confirmar a alteração, finalizando o golpe.

“Os fraudadores podem ter acesso à lista de fornecedores de várias maneiras: por vazamento de dados na internet, por informações internas ou até mesmo entrando no site da empresa e vendo um selo no rodapé da página. Há casos em que os criminosos solicitam no contato o valor exato da fatura do contrato entre as empresas”, comentou a AllowMe.

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Como se proteger contra o novo golpe do Pix

Quem é empreendedor precisa ficar bastante atento ao ser contatado por seus fornecedores. Para auxiliar os MEI a evitarem o golpe do Pix, a AllowMe deu algumas dicas:

  • Não confiar em desconhecidos, mesmo que digam ser a empresa fornecedora;
  • Entrar em contato com o fornecedor pelo telefone ou e-mail que você tenha salvo e/ou que sejam comumente utilizados;
  • Conferir os dados do destinatário com atenção na hora de enviar o Pix;
  • Confirmar com o responsável pelo contrato as informações, mesmo que a quantia pedida esteja correta;
  • Não informar seus dados pessoais e comerciais;
  • Não confirmar informações que sejam confidenciais e só tenham sido passadas entre você e o seu fornecedor.

Além disso, a Federação Brasileira de Bancos recomenda que os trabalhadores não compartilhem suas senhas por mensagens de texto.

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