Mandioquinha não é o mesmo que mandioca; confira as diferenças

Você sabia que mandioquinha e mandioca não são o mesmo alimento? Leia e descubra suas diferenças entre esses tubérculos.

É muito comum, para quem está iniciando uma dieta ou aprendendo a cozinhar, se deparar com alimentos que nunca experimentou e que, mesmo tendo nomes parecidos, não sejam iguais.

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Muitas pessoas constantemente confundem a mandioca com a mandioquinha. No entanto, além da variação no sabor entre ambos alimentos e à “família” que pertencem, a principal diferença se encontra em seus valores nutricionais, isto é, na porcentagem de água e índices nutritivos destes dois tubérculos.

Veja a seguir as principais diferenças entre a mandioquinha e a mandioca.

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O que é a mandioquinha?

A mandioquinha (Arracacia xanthorrhiza), que é também conhecida como batata-baroa e batata-salsa, é um tubérculo que pertence à família Apiaceae e tem origem nos Andes. Acredita-se que ela chegou ao Brasil em meados do século 20 e sua safra ocorre entre os meses de maio e agosto.

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Desde sua chegada em nosso país, a mandioquinha é muito consumida pelos brasileiros. Sua aparência é caracterizada da seguinte forma: possui a casca e o interior na cor amarelo claro; é um alimento firme; apresenta extremidades viçosas; e seu plantio pode atingir cerca de 1 metro de altura.

Além disso, a mandioquinha, mesmo sendo uma raiz como a mandioca, possui mais água em sua composição, sendo aproximadamente 76,7% e um índice glicêmico médio. Ainda, sendo produzida em menor escala no Brasil, este tubérculo tem seu valor no mercado mais alto.

O que é a mandioca?

A mandioca (Manihot esculenta), popularmente chamada de aipim, macaxeira ou maniva, em várias regiões do Brasil, é um tubérculo que pertence à família Euphorbiaceae. A mandioca teve seu primeiro cultivo no Brasil pelos índios.

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Atualmente, cerca de 50% do seu consumo ocorre na região Nordeste do país. Diferente da mandioquinha, ela apresenta as seguintes características: casca fina e marrom; interior branco ou amarelado, úmido e sem manchas de acordo com a sua variedade.

Ainda, a mandioca apresenta 68,2% de água em sua composição e um índice glicêmico mais baixo que a mandioquinha. A boa notícia é que esse carboidrato é absorvido mais devagar pela corrente sanguínea, não elevando o pico de glicose no sangue.

No entanto, a mandioca é mais calórica que a mandioquinha, que é mais proteica e fibrosa. Por fim, o Brasil é um dos maiores produtores deste alimento, e sua safra acontece entre os meses de janeiro e julho, época na qual a raiz se encontra mais fresca e com maior qualidade para o consumo.

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Quais são seus benefícios para a saúde?

Tanto a mandioquinha quanto a mandioca possuem diversos benefícios para a nossa saúde. Veja abaixo:

Fontes de energia

Por ambos tubérculos possuírem alta quantidade de carboidratos, seu consumo garante mais energia ao organismo.

Ricas em fibras

A mandioca e a mandioquinha possuem 6,4% e 7,2% de fibras em sua composição, respectivamente. Assim, elas controlam a saciedade e a absorção de açúcar e colesterol no organismo. Além disso, promovem um melhor funcionamento do intestino.

Melhoram o sistema imunológico

Por serem ricas em vitaminas, como do complexo B e C, esses alimentos aumentam a imunidade do organismo e ajudam no combate a diversas doenças.

Possuem ação antioxidante

Ambos tubérculos são antioxidantes e protegem o organismo de radicais livres que podem danificar as células, e causar doenças como câncer e problemas cardiovasculares.

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Apesar de todos esses benefícios listados, lembre-se de consultar um nutricionista na hora de acrescentar a mandioca e a mandioquinha em sua alimentação. Nosso texto tem caráter meramente informativo.

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