Gramática: 10 regras indispensáveis para a vida pessoal e profissional

Existem algumas regras da gramática que são indispensáveis para qualquer estudante ou profissional. Confira as mais importantes.

A gramática nem sempre é algo simples para a maioria das pessoas. Em ambientes acadêmicos e profissionais, porém, ela se torna essencial, e fugir do conceito pode ser difícil, visto que ele é fundamental para a elaboração de todo e qualquer material escrito. Por ser tão vasta, dominar a Língua Portuguesa por completo não seria possível; por outro lado, conhecer algumas regras indispensáveis da gramática pode ajudar na tarefa de forma grandiosa.

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Hoje em dia, conhecer exatamente todas as regras gramaticais por trás de textos e frases não é necessário, visto que vestibulares e ambientes de trabalho valorizam a capacidade de um indivíduo de ler, escrever e interpretar racionalmente, respeitando as normas da língua.

Mesmo assim, para facilitar a tarefa, é importante guardar os pontos chave do mundo da gramática, por meio das regras mais populares e fundamentais. Hoje, conheça 10 delas e aprenda de vez alguns conceitos do português.

10 regras indispensáveis da gramática

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1. Mas e mais

Quem nunca ficou confuso na hora de empregar o “mas” ou “mais” em uma frase? Enquanto o “mas” é comumente uma conjunção adversativa, que pode ser substituída por “porém”, o “mais” é um advérbio de intensidade ou conjunção aditiva. O “mas” não serve para somar ou dar intensidade, assim como o “mais” não pode dar a mesma ideia que “porém”.

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2. A gente e agente

“A gente” é uma simples locução que se refere a “nós”, conjugada em terceira pessoa do singular. Já um “agente” é um substantivo, referente à profissão. Agora, a gente sabe muito bem que nenhum agente confundiria estes dois termos.

3. A fim e afim

“A fim” é uma locução que traz a ideia de finalidade. “Afim”, por sua vez, indica a semelhança entre duas coisas. Duas pessoas podem ter ideias afins, e um esforço pode ser feito a fim de conquistar um objetivo.

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4. Porque, por que, por quê, porquê

Uma das dúvidas mais comuns do mundo da gramática, a similaridade entre os termos pode se tornar um desafio quando se trata de definir qual utilizar em uma frase. Para isso, porém, basta conhecer a função de cada um:

  • Porque: conjunção explicativa com a mesma função de “pois”;
  • Por que: tem o mesmo sentido que “por qual razão”, “pelo qual”, “por qual motivo”;
  • Por quê: utilizado ao surgir antes de um ponto;
  • Porquê: substantivo que significa o motivo ou a razão de algo.

5. Vêm e veem

A terceira pessoa do plural no presente do indicativo de verbos como “ter” e “vir” não exige uma letra duplicada, pois os verbos são a exceção da regra. A forma correta só possui um acento e um “e”, ou seja, “têm” e “vêm”. O duplo “e”, por sua vez, representa a terceira pessoal do plural no presente do indicativo de outros verbos, como “ver”: “veem”.

6. Para eu e para mim

O “para eu” costuma ser mais comum do que o “para mim”, visto que “eu” é pronome pessoal reto e deve ser utilizado na função de sujeito. Enquanto isso, o “mim” é pronome pessoal oblíquo tônico, e é utilizado como objeto indireto, quando precedido por preposição.

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7. Mal e mau

“Mal” é um substantivo sempre que for precedido de artigo, e um advérbio quando acompanhar o verbo ou adjetivo: ele também é o contrário de “bem”. “Mau” é um adjetivo quando vier antes de substantivos, e é o contrário de “bom”.

8. Haver e a ver

A pronúncia idêntica pode causar muitas confusões nesse caso, mas é preciso lembrar que “haver” é um verbo, e significa existir, enquanto “a ver” é ter uma ligação com algo, quando algo “tem a ver” com alguma coisa.

9. Haja e aja

Igualmente, a semelhança sonora induz o erro. “Haja” é uma conjugação do verbo “haver”, e “aja” vem do verbo “agir”.

10. Onde e aonde

Outra das dúvidas mais comuns da gramática, “onde” é o lugar em que alguém ou algo está. Já “aonde” está relacionado ao movimento, ou seja: quem vai, vai a algum lugar, ou “vai aonde”.

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