Os alimentos funcionam para o organismo como verdadeiros combustíveis, pois são ricos em calorias e nutrientes que, após ingeridos, se transformam em energia para as funções orgânicas atuarem regularmente. Neste sentido, carboidratos complexos, lipídios e proteínas são referências comuns de alimentos energéticos que devem fazer parte da dieta, pois oferecem as substâncias necessárias sem oferecer riscos ao corpo.
Portanto, alimentos como arroz e pão integral, carne vermelha e óleos naturais devem participar da dieta para garantir que o organismo seja atendido em suas necessidades. No entanto, também existem alimentos que roubam a saúde do cérebro, pois demandam grande energia. Confira-os a seguir:
Alimentos que prejudicam a saúde do cérebro
Segundo a nutricionista Hortência Luz, os alimentos que prejudicam a saúde do cérebro são basicamente compostos por gorduras trans e aditivos. “O consumo excessivo desse tipo de gordura e de aditivos químicos podem causar efeito deletério sobre o desempenho cerebral, podendo também, contribuir para estados de demência, déficit de atenção, ansiedade e depressão”, explica a profissional.
Neste sentido, os quatro alimentos que devemos manter distantes da nossa alimentação são:
- Batata frita;
- Biscoitos recheados;
- Sorvetes; e
- Doces industrializados.
De acordo com uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Manchester, na Inglaterra, em 2018, o que acontece numa perspectiva biológica é que substâncias como o açúcar encontrado nesses alimentos faz com que as células responsáveis por nos manter acordados parem de emitir esses sinais.
Como consequência, o indivíduo fica sonolento, cansado e as funções neurais mais lentas, afetando o raciocínio e o foco, mas também as funções relacionadas ao estado de alerta para maior segurança do indivíduo.
Por isso, a recomendação é evitar o consumo de alimentos com alto teor de açúcar antes da realização de importantes atividades, até mesmo o expediente de trabalho ou um concurso, por exemplo.
Além disso, quanto mais gorduroso o alimento, mais difícil é a digestão do mesmo. Desse modo, há um aumento do fluxo sanguíneo na direção do sistema digestivo, resultando na diminuição do transporte do oxigênio em outros sintomas do corpo. Portanto, o cérebro entra em um estado de hibernação para preservar energia e garantir que não haja falhas no corpo, o que também causa sono no indivíduo.
Sendo assim, ainda que criem uma sensação de saciedade e disposição logo após o consumo, a tendência é que essa percepção seja substituída por uma sensação de inchaço e estufamento, justamente porque o sistema digestivo está demandando mais energia do corpo.
Por isso, deve-se evitar alimentos gordurosos como os citados anteriormente, ingerindo nutrientes que não criem déficits energéticos no organismo e no sistema nervoso.
Vale ressaltar que esse artigo é meramente informativo, não devendo ser utilizado como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento. Para saber quais alimentos incluir no seu dia a dia, o ideal é marcar uma consulta com o nutricionista.