De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil registrou queda no último trimestre.
Desde a pandemia, o país vem sofrendo com a crise econômica e alto número de desempregados. Além disso, o Brasil também apresenta um alto índice de inflação, com aumentos significativos nos combustíveis e alimentação.
Taxa de desemprego apresenta queda no Brasil
Conforme registrado pela Pnad Contínua, 96,5 milhões de brasileiros estiveram ocupados no trimestre entre fevereiro e abril, uma alta de 1,1% se comparado com o anterior (entre novembro de 2021 e janeiro de 2022), ou seja, houve uma queda no desemprego.
Mesmo assim, o número de desempregados ainda é alto. Cerca de 11,3 milhões de pessoas estão procurando por trabalho e não conseguem ser contratadas. Além disso, outro dado que chama a atenção é o de pessoa sem carteira assinada. O número saltou 20,8% no comparativo anual.
Renda do trabalhador apresentou queda
A pesquisa também apontou que o rendimento real médio do trabalhador brasileiro caiu 7,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Antes, o trabalhador ganhava cerca de R$ 2.790 e agora passou a ter renda de R$ 2.569, em média.
O levantamento ainda indicou que a perda de rendimento não foi só na iniciativa privada. O setor público também vem perdendo força na parte da remuneração, inclusive apresentando o pior desempenho (-12,4%).
Vale lembrar que em 2022 o governo federal chegou a ensaiar um aumento aos servidores públicos. Porém, após debates dentro do Executivo, ficou decidido que o reajuste salarial ficaria somente para o ano que vem.
A pesquisa leva em conta 211 mil domicílios, sendo o principal parâmetro de monitoramento do mercado de trabalho no país. Além de focar em todos os estados e no Distrito Federal, o levantamento também avalia a renda e escolaridade das pessoas.