Dados foram divulgados a partir do balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), e apontam que o Brasil criou mais de 196 mil novos empregos formais no mês de abril deste ano. O saldo corresponde a 1.854.557 admissões e de 1.657.591 desligamentos registrados no período.
Os dados divulgados representam uma alta de 0,48% na comparação com o mês anterior. No acumulado de 2022, entre os meses de janeiro de abril, o país já atingiu 770.593 empregos formais criados, contra 894.664 no mesmo período de 2021.
A maioria dos empregos criados no país corresponde ao setor de serviços, seguido da indústria, construção civil e agropecuária.
Criação de empregos formais no Brasil
As cinco regiões brasileiras tiveram aumento na criação de empregos no período, confira:
- Região Sul: 25.102 novos postos;
- Região Sudeste: 101.279 vagas de emprego;
- Região Centro-Oeste: com 25.598 novos postos de trabalho;
- Região Nordeste: foram criados 29.813 novos postos;
- Região Norte: foram abertos 12.023 novos postos de emprego.
A cidade com maior número de empregos formais criados foi São Paulo, com 53.818 novos postos, seguido pelo município do Rio de Janeiro com 22.403 postos de trabalho.
Também foi divulgado o valor médio do salário no país, que foi registrado no momento de admissão no mês de abril, e estava em R$ 1.906,54.
Taxa de desemprego recua para 10%
A taxa de desemprego no país registrou uma queda no mês de abril e ficou em 10,5% no trimestre encerrado. Segundo informações do Governo Federal, esse é o menor valor registrado para o primeiro trimestre desde o ano de 2015, quando a taxa foi de 8,1%.
Em relação ao último trimestre, o recuo representa 0,7 ponto percentual. Os dados foram divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), publicada no dia 31 de maio de 2022 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
O número de pessoas ocupadas soma mais de 96 milhões, o maior da série histórica, desde 2012. Comparando com o trimestre de novembro a janeiro, houve um aumento de 1,1%.