Conheça os pilares da inteligência emocional e saiba como aplicá-los

A inteligência emocional é baseada em perceber e entender qual é a emoção e o que a desperta para ter maior controle sobre si mesmo.

Ser inteligente é muito mais do que ser cheio de conhecimentos práticos e teóricos, porque a inteligência é uma capacidade múltipla. Entre os diferentes tipos, está a inteligência emocional que é “a habilidade de perceber, nomear e expressar as emoções, bem como compreender e raciocinar com emoção, e regular a emoção”, segundo a psicóloga Ketlin de Oliveira.

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Dessa forma, a inteligência emocional é sobre dominar “a interação entre as emoções e as cognições, englobando a capacidade de percepção e controle emocional de si e dos outros”, pontuou. De acordo com Oliveira, quando uma pessoa atinge esse controle, as emoções começam a fluir de forma mais construtiva.

A psicóloga ainda explica que, a partir disso, há uma melhora nos relacionamentos interpessoais em diversos âmbitos, inclusive na área profissional. Em entrevista ao Concursos no Brasil, Ketlin de Oliveira falou sobre a importância do desenvolvimento da inteligência emocional e seus pilares.

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Quais são os pilares da inteligência emocional?

Atualmente trabalhando como psicóloga hospitalar em dois hospitais da cidade de Aparecida de Goiânia (GO), Ketlin listou uma série de benefícios que surgem a partir de uma boa inteligência emocional. Gerenciar emoções, melhora da autoconfiança, empatia e tomada de decisões adequadas são alguns deles.

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Segundo ela, “as pessoas que possuem uma prática emocional bem desenvolvida tendem a se sentir mais satisfeitas e a serem mais eficientes em suas vidas”. Para desenvolver bem essas habilidades, a psicóloga destacou pontos importantes que precisam ser trabalhados. Veja quais são:

Autoconhecimento

Para Oliveira, esta é a base da inteligência emocional, porque “conhecer, perceber, nomear e saber expressar as próprias emoções” é essencial para a manutenção das relações sociais.  De acordo com a psicóloga, a partir disso, a pessoa pode entender o que causa aquela emoção e seu comportamento diante daquilo.

Na entrevista, ela afirmou que a autoconsciência ampliada leva a um controle emocional mais efetivo. Ou seja, a pessoa passa a “compreender determinada situação e utilizar-se deste entendimento para converter as condições em seu benefício”.

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Empatia

Ela destacou que é preciso perceber, não só as suas próprias emoções, mas também o que o outro está sentindo. Ketlin explicou que, dessa maneira, fica mais fácil compreender as situações e as circunstâncias, “possibilitando uma melhor reação, ação, comunicação e intervenção”.

Assim, é possível “manter um bom relacionamento com os colegas de trabalho”, como exemplificou. A psicóloga afirma que a inteligência emocional pode ser uma grande aliada na resolução de problemas complexos.

Motivação

O último pilar da inteligência emocional, segundo Ketlin de Oliveira, é a motivação. Ou seja, “a capacidade de se utilizar a energia necessária para cumprir determinado objetivo”, disse. Para desenvolver essa base, ela listou o que é necessário:

  • Buscar motivação em si mesmo;
  • Exercer autocrítica construtiva;
  • Traçar metas;
  • Buscar relacionamentos reciprocamente motivadores.

Por fim, como dica extra, Oliveira ainda lembrou que é importante praticar “uma comunicação eficaz e produtiva”. Ela acredita que “uma boa comunicação pode garantir que sejam encontradas soluções adequadas e satisfatórias para situações conflituosas”.

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