Teve um dia ruim no trabalho? Depois que você ler essa matéria, vai perceber que eventuais contratempos do dia a dia não significam nada. Selecionamos sete profissões terríveis que já não existem mais no mundo. É cada coisa impensável que as pessoas eram obrigadas a fazer séculos atrás.
Continue a leitura e observe até onde as pessoas podem chegar em troca de um salário para alimentar as suas famílias e a si mesmo. Sendo assim, conheça os piores empregos do mundo que a história tem registro (e ainda bem que eles não existem mais).
Profissões terríveis que já não existem mais no mundo
1) Tosher
Essa é uma das profissões terríveis que já não existem mais no mundo. Na Londres Vitoriana, esses profissionais vasculhavam os esgotos da cidade em busca de objetos valiosos que porventura tivessem sido perdidos, em troca de um bom salário.
Ou seja, o Tosher era obrigado a passar o dia inteiro nos esgotos sempre na expectativa de encontrar algo de valor. Apesar dessa profissão ser ilegal, muitas pessoas arriscavam a própria saúde e passavam até 12 horas dentro das fétidas galerias subterrâneas, todos os dias.
2) Portador da Praga
Mais uma das profissões terríveis que já não existem mais no mundo. Por volta de 1665, em Londres, o Portador da Praga era contratado pela igreja para recolher os corpos dos mortos que haviam sucumbido para a praga e precisavam ser depositados em valas, para serem enterrados.
Esses profissionais passavam toda a noite em contato com os cadáveres infectados pela peste. Muitos deles já estavam até em decomposição, o que apresentava um alto risco para a saúde. Tanto é que o Portador da Praga era proibido de ter contato com outras pessoas e viviam isolados da sociedade.
3) Cirurgião de Navio
No período das Grandes Navegações, o Cirurgião do Navio era o profissional responsável por cuidar de uma equipe enorme de marinheiros com os mais variados problemas de saúde. Todos esses primeiros socorros eram feitos em uma sala pequena, pouco arejada e mal iluminada.
Auxílio no combate ao sangramento dentário, suturas, pequenas cirurgias e até amputação de membros eram realizadas nos navios que atravessavam os oceanos. E o pior de tudo: sem a mínima higiene necessária e nenhuma anestesia. Esterilização de equipamentos? Não existia. Aqueles que morriam eram jogados no mar.
4) Coletor de Sanguessugas
Mais profissões terríveis que já não existem mais no mundo. Na Europa do século XIX, era bastante comum a medicina usar sanguessugas para curar algumas doenças. Por isso, algumas mulheres eram contratadas para procurar esses pequenos vermes rastejantes nas lamacentas águas dos pântanos.
Curioso para saber como esse trabalho era feito? Elas entravam na água até na cintura e permitiam que as sanguessugas se agarrassem às suas pernas ou nádegas. Depois, era preciso esperar que os asquerosos bichos se enchessem de sangue antes de serem retirados do local. Detalhe: sem isqueiro ou álcool, tá?
5) Profissões terríveis que já não existem mais no mundo: Queimadores de Cal
Esses profissionais eram contratados para queimar cal a uma temperatura de 800 graus, durante vários dias seguidos. O problema é que essa substância é extremamente perigosa quando é aquecida e reage violentamente quando entra em contato com a água.
Ela pode exalar um vapor tóxico e até causar explosões mortais. Não era raro que os Queimadores de Cal sofressem graves queimaduras nos olhos ou na boca, já que o suor escorria do rosto e entrava em contato com o produto.
6) Fazendeiro de Congo
Esse profissional literalmente realizava um trabalho sujo. Ele era responsável pela limpeza das fossas das cidades, já que saneamento básico ainda era um sonho distante na velha Inglaterra. Apesar de ser uma profissão bem paga, era preciso muita disposição e coragem.
O Fazendeiro de Congo só podia trabalhar das 22 h até as 5 h, já que nesse horário a maioria das pessoas estava dormindo e não fazia as suas necessidades fisiológicas. Muitos deles morriam por causa do odor das fezes ou da fumaça tóxica que exalava do local.
7) Comedor de Pecados
No País de Gales, esse profissional era contratado para comer um pedaço de pão que era colocado no peito de um defunto recém falecido. Esquisito, né? Ao realizar essa tarefa “simples”, ele passava a ser o principal responsável pelos pecados dos que se foram.
Esse ato aliviava a alma do morto, que ficava isento dos seus pecados. Você daria conta de comer um pedaço de pão crocante ao lado de quem acabou de falecer e “ficar” com todos os seus pecados para si? Tinha gente que dava.