O abono PIS/Pasep esquecido soma mais de R$ 357 milhões que podem ser resgatados pelos beneficiários. Os valores são do ano-base de 2020 e possuem critérios específicos. Essas transferências aconteceram apenas no primeiro semestre deste ano de 2022, e o benefício pode ser resgatado até dezembro.
Além disso, caso o beneficiário não faça o saque, o dinheiro retorna à União e estará disponível apenas após publicação de um novo calendário, que deve acontecer em 2023.
Abono PIS/Pasep esquecido: quem tem direito?
Os profissionais que não solicitaram o saque do abono PIS/Pasep com ano-base 2020 podem pegar os valores até o dia 29 de dezembro de 2022. Assim, o abono do PIS é repassado em conta-corrente ou na poupança da Caixa Econômica Federal e Pasep no Banco do Brasil.
Até então, milhões de pessoas sacaram os valores o dinheiro, mas ainda restam muitos trabalhadores para fazer o saque do recurso. Para realizar a consulta do referido benefício, será necessário acessar o aplicativo da Carteira de Trabalho Digital.
De acordo com a Resolução 838, que foi lançada em 2019, ficou determinado que os valores do abono não recebidos em vida pelos cidadãos de direito, ficam assegurados aos dependentes ou sucessores legais.
A expectativa era de fossem liberados ainda os pagamentos correspondentes ao ano-base de 2021. Contudo, o Orçamento só disponibilizou verba para pagar uma parcela, e a possibilidade de um novo pagamento ainda em 2022 é mínima. Outras informações sobre o pagamento do abono PIS/Pasep ainda serão confirmados pelo governo federal.
A Caixa Econômica Federal é responsável por repassar o pagamento aos trabalhadores do setor privado, correspondente ao PIS. Ao mesmo tempo, o Banco do Brasil fica responsável por realizar as transferências para profissionais do setor público por meio do Pasep.
O valor depende do tempo de trabalho exercido com carteira assinada no referido ano-base:
- Aqueles que trabalharam por um mês no ano-base de 2020: repasse previsto de R$ 101,00;
- Aqueles que trabalharam por dois meses no ano-base de 2020: repasse previsto de R$ 202,00;
- Aqueles que trabalharam por três meses no ano-base de 2020: repasse previsto de R$ 303,00;
- Aqueles que trabalharam por quatro meses no ano-base de 2020: repasse previsto de R$ 404,00;
- Aqueles que trabalharam por cinco meses no ano-base de 2020: repasse previsto de R$ 505,00;
- Aqueles que trabalharam por seis meses no ano-base de 2020: repasse previsto de R$ 606,00;
- Aqueles que trabalharam por sete meses no ano-base de 2020: repasse previsto de R$ 707,00;
- Aqueles que trabalharam por oito meses no ano-base de 2020: repasse previsto de R$ 808,00;
- Aqueles que trabalharam por nove meses no ano-base de 2020: repasse previsto de R$ 909,00;
- Aqueles que trabalharam por dez meses no ano-base de 2020: repasse previsto de R$ 1.010,00;
- Aqueles que trabalharam por onze meses no ano-base de 2020: repasse previsto de R$ 1.111,00;
- Aqueles que trabalharam por doze meses no ano-base de 2020: repasse previsto de R$ 1.212,00.
Abono PIS/Pasep 2021 pode ser liberado em 2023
Ainda não foi divulgado pelo Governo Federal nenhum calendário oficial sobre o pagamento do abono salarial do ano-base de 2021. A expectativa principal era de que as transferências fossem realizadas no segundo semestre de 2022, mas o Orçamento contemplou apenas uma rodada.
Dessa maneira, a expectativa é de que os pagamentos sejam realizados no ano de 2023, entre os meses de janeiro e dezembro. Para o próximo ano, o piso deve ser corrigido com base na inflação, calculada em 6,54% recentemente.
Com essa expectativa, o valor pode ser de até R$ 1.292, enquanto o menor deve ficar em R$ 107,66. O nível da inflação, no entanto, será divulgado apenas no final de 2022.