Os benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) devem ganhar um novo valor no ano que vem. Isso porque os pagamentos da Previdência são baseados no salário mínimo, que deve ser reajustado em 2023. O governo federal já enviou proposta orçamentária com uma alta de 6,70% no piso salarial.
Esse percentual é referente ao índice de inflação calculado desde o início de 2022 até agora. Isso indica um aumento de R$ 82, fazendo com que o salário mínimo suba de R$ 1.212 para R$ 1.294. A mudança deve atingir cerca de 56 milhões de pessoas, das quais 24 milhões são beneficiárias da Previdência, segundo o Dieese.
No entanto, é preciso lembrar que esta é apenas uma previsão de valores, uma vez que o índice de inflação utilizado para o cálculo será fechado somente no fim de dezembro deste ano. Sendo assim, tanto o salário mínimo, como o reajuste dos benefícios do INSS só serão confirmados em janeiro de 2023.
Valor previsto para os benefícios do INSS em 2023
De acordo com a proposta do governo, a correção do piso nacional será realizada com base no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que verifica a inflação anual. Esse índice não incide apenas sobre o salário mínimo, mas também recai sobre uma série de outros pagamentos federais.
Entre eles estão os benefícios do INSS, cujo principal é a aposentadoria. Esta tem o valor mínimo equivalente ao piso nacional vigente, que é de R$ 1.212 atualmente. Caso o reajuste seja feito em 6,70%, o menor pagamento deve subir para R$ 1.294 em 2023. A lógica de alteração deve cair sobre todos os repasses, gerando aumento de:
- R$ 2.134,00 para quem recebe R$ 2 mil hoje;
- R$ 3.201,00 para quem recebe R$ 3 mil hoje;
- R$ 4.268,00 para quem recebe R$ 4 mil hoje;
- R$ 5.335,00 para quem recebe R$ 5 mil hoje;
- R$ 6.402,00 para quem recebe R$ 6 mil hoje.
E assim por diante, até chegar no teto da aposentadoria que está em R$ 7.087,22. Utilizando o percentual de inflação observado para calcular o reajuste, o valor máximo dos benefícios do INSS deve chegar a R$ 7.562,00. Os segurados devem aguardar a confirmação da correção que será divulgada apenas no início do próximo ano.