O Auxílio Brasil teve suas primeiras rodadas nos meses de novembro e dezembro de 2021. No entanto, beneficiários estão relatando problemas na hora de acessar o aplicativo do programa. Entre eles, avisos de bloqueio, falta de informações e atrasos nos pagamentos.
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A assessoria de imprensa do Ministério da Economia, responsável pelos repasses, se manifestou sobre o assunto, dizendo que “não tem conhecimento de erros ou falhas no APP do Auxílio Brasil”. Já a Caixa Econômica Federal afirmou que o app não está com nenhuma instabilidade.
“A CAIXA informa que o aplicativo Auxílio Brasil está operando com normalidade, não tendo registrado intermitências nos últimos dias”, pontuou em nota. Segundo o banco, os problemas são relacionados ao cadastramento no programa. Esse é feito automaticamente pelo CadÚnico.
O que fazer se o Auxílio Brasil não caiu na conta
Além do aplicativo oficial do programa, os beneficiários podem checar os pagamentos por meio do Caixa Tem. Na plataforma, é possível verificar se o dinheiro entrou na conta, verificar o saldo e a próxima data de transferência. Também tem como verificar se o seu Auxílio Brasil foi cancelado.
Isso porque o aplicativo da conta digital tem as mesmas funções do app do programa. A principal orientação é que os trabalhadores busquem informações diretamente com a Caixa. É possível conseguir ajuda presencialmente numa agência ou por meio dos canais de atendimento.
Ao realizar uma ligação, anote o número do protocolo, data, horário e até o nome do servidor que o atendeu. O trabalhador também pode fazer reclamações no PROCON ou no site do consumidor. É importante possuir esses registros, bem como outras provas de que o Auxílio Brasil não caiu na conta. Por exemplo, com prints do extrato do benefício.
Quem tem direito ao Auxílio Brasil em 2022
É importante ressaltar que, atualmente, o benefício é pago apenas para quem já recebia o extinto Bolsa Família. O governo federal pretende acrescentar 2,7 milhões de novas famílias neste mês de janeiro. Para ser incluído, é necessário estar registrado no CadÚnico e cumprir os requisitos mínimos:
- Estar inscrito no CadÚnico; e
- Ter renda familiar de até R$ 100 por pessoa (situação de extrema pobreza); ou
- Ter renda familiar de até R$ 101 até R$ 200 por pessoa (situação pobreza).
No entanto, “essa inscrição não resulta na imediata concessão de benefícios. Serão priorizadas famílias a partir de critérios baseados num conjunto de indicadores sociais capazes de estabelecer com mais precisão as situações de vulnerabilidade social e econômica”, diz nota do Ministério da Cidadania.