O Tribunal de Contas da União (TCU) pode aprovar mais uma prorrogação do auxílio emergencial caso seja necessário. Segundo o comentarista do G1, Valdo Cruz, as novas parcelas podem receber o aval mesmo que o Brasil saia do estado de calamidade.
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A 8ª parcela do benefício, segundo apurações de Cruz, depende da aprovação da PEC dos Precatórios. Essa proposta, que viabiliza recursos para o Auxílio Brasil, já recebeu parecer favorável em dois turnos de votação na Câmara dos Deputados.
As apreciações aconteceram nesta terça-feira (09/11), e agora o texto segue para o Senado Federal. Caso o aval demore para sair e o Ministério da Economia decida por prorrogar o auxílio emergencial, caberá ao TCU conferir se não há entraves.
Isso porque sem a PEC para abrir espaço no Orçamento 2022, a instauração do novo programa pode ser atrasada novamente. Se isso acontecer, milhares de famílias podem ficar sem renda nos últimos meses de 2021.
Conforme explicou o comentarista, a alternativa para não deixar as famílias de baixa renda desamparadas seria a 8ª parcela do auxílio emergencial. Ainda segundo Cruz, se houver prorrogação, o TCU deve fazer reajustes no benefício.
Pagamentos do Auxílio Brasil já têm data
O substituto do Bolsa Família tem seus repasses previstos para começarem no próximo dia 17 de novembro (quarta-feira). Por enquanto, as parcelas terão valor superior ao programa original em 20%.
Considerando os benefícios extras dentro do Auxílio Brasil, o ticket médio poderá chegar a R$ 400. O presidente Jair Bolsonaro chegou a autorizar essas parcelas a mais por meio de decreto.
Vale ressaltar que para participar do programa, as famílias devem estar inscritas no CadÚnico. Por isso, é aconselhável manter os dados sempre atualizados. Além disso, também é preciso cumprir os critérios de renda mínima.