O prazo para sacar o abono salarial terminou no mês de junho. No entanto, trabalhadores que possuem cotas antigas do PIS/Pasep poderão retirar os valores até maio de 2025. Essas são apenas para quem exerceu atividade remunerada pública ou privada entre os anos de 1971 e 1988.
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Caso o cotista já tenha falecido, seus herdeiros podem receber as quantias. Vale ressaltar que esse dinheiro não tem nenhuma relação com o abono de até um salário mínimo que é pago anualmente.
O que são essas cotas e quem tem direito?
Entre 1971 e 1988, empresas privadas e órgãos públicos depositavam dinheiro em nome de seus funcionários no fundo PIS/Pasep. Dessa forma, cada servidor passava a ser dono de uma parte desse fundo, que acabou sendo extinto.
Sendo assim, as pessoas que trabalharam formalmente durante esse período têm direito às cotas antigas do PIS/Pasep guardadas em seus nomes. Entretanto, como o fundo não existe mais, as quantias foram transferidas para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Se o responsável pelo dinheiro já faleceu, então seus filhos e outros herdeiros legais passam a ter o direito sobre ele. Para isso, é preciso comprovar o óbito por meio de certidão e inventário.
Como fazer o saque das cotas antigas do PIS/Pasep?
Atualmente, total acumulado não sacado é de R$ 22,8 milhões que já estão nas contas do FGTS. O saque é realizado em qualquer agência da Caixa Econômica Federal (CEF). Para retirar as cotas antigas do PIS/Pasep é preciso apresentar documento oficial com foto.
No caso de falecimento, também deve ser entregue a documentação comprobatória. O prazo para reaver os valores é até 31 de maio de 2025. Depois disso, as quantias não sacadas passarão a ser de posse da União.