A modalidade de transferências e pagamentos online das instituições financeiras, Pix, caiu no gosto dos brasileiros e é uma das mais usadas atualmente. Agora, bancos e fintechs iniciaram o serviço de Pix parcelado, embora a modalidade não seja oficial no Banco Central por enquanto.
Ao aceitar o Pix parcelado em um banco, o cliente, na verdade, solicita um adiantamento do valor da transação para ele poder efetivar o pagamento a uma empresa ou pessoa física. Assim, o recebedor do Pix obtém tudo na hora, mas o valor terá que ser reembolsado pelo cliente em parcelas com juros.
Algumas instituições financeiras já estão oferecendo a modalidade de crédito, como Santander, Mercado Pago, Digio e Picpay. As taxas sobre as transações podem chegar a 3,99%.
Pix parcelado: cuidado com dívidas
Antes de optar por essa modalidade de crédito em algum banco, é importante se atentar à possibilidade de endividamento, mesmo que as taxas cobradas não sejam tão altas.
O Pix parcelado não difere muito de outras formas potenciais de criar um rombo no orçamento, como empréstimos com juros ou pagamento parcial de uma fatura do cartão de crédito. Se você estiver dinheiro a receber a curto prazo e seja o bastante para sanar os débitos, tudo bem.
O problema financeiro acontece quando os ganhos não chegam a tempo ou são insuficientes para quitar todos os débitos. Para evitar isso, tome cuidado ao consumir em crédito valores acima do que você ganha regularmente. Anote os gastos a vista e a prazo e some-os periodicamente para ter a noção do montante geral a se pagar.
Banco Central e o Pix parcelado
O Banco Central também anunciou sua própria modalidade de Pix parcelado. Com o nome inicial de Pix Garantido, e ainda sem data para sair, ela permitirá o fracionamento dos valores para datas futuras em seu popular sistema de pagamentos em uma ou mais parcelas.
Assim como os bancos e financeiras já fazem hoje, o recebedor ganhará o valor de uma só vez. Ainda não está definido, no entanto, qual serão os juros cobrados pelas operações.