Confira os 10 nomes mais registrados em 2023, conforme novo relatório

A popularidade dos nomes mais registrados no Brasil se deve a diversos fatores e tendências observadas pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais.

De acordo com um novo relatório da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), os nomes mais registrados em 2023 são clássicos, inspirados na Bíblia e até mesmo em filhos de influenciadores digitais.

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O levantamento reúne dados coletados até dezembro do ano passado e faz parte do Portal da Transparência do Registro Civil, que compila estatísticas de nascimentos, casamentos e falecimentos registrados em todas as unidades federativas, abrangendo os 5.570 municípios brasileiros.

10 nomes mais registrados em 2023

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  1. Miguel (25.216 registros);
  2. Helena (23.132 registros);
  3. Gael (22.478 registros);
  4. Theo (19.864 registros);
  5. Arthur (19.838 registros);
  6. Heitor (19.744 registros);
  7. Maria Alice (19.270 registros);
  8. Alice (17.605 registros);
  9. Davi (17.067 registros);
  10. Laura (16.823 registros).

10 nomes de meninas mais registrados em 2023

  1. Helena (23.132 registros);
  2. Maria Alice (19.270 registros);
  3. Alice (17.605 registros);
  4. Laura (16.823 registros);
  5. Cecília (15.072 registros);
  6. Maria Cecília (14.186 registros);
  7. Maite (13.756 registros);
  8. Heloísa (10.297 registros);
  9. Maria Clara (10.127 registros);
  10. Antonella (10.013 registros).

10 nomes de meninos mais registrados em 2023

  1. Miguel (25.216 registros);
  2. Gael (22.478 registros);
  3. Theo (19.864 registros);
  4. Arthur (19.838 registros);
  5. Heitor (19.744 registros);
  6. Davi (17.067 registros);
  7. Ravi (16.369 registros);
  8. Samuel (15.415 registros);
  9. Bernardo (15.402 registros);
  10. Noah (14.673 registros).

Nomes por região

A preferência por nomes de bebês em 2023 variou significativamente entre as diferentes regiões do Brasil. No Sul, Sudeste e Centro-Oeste, Helena e Miguel foram os nomes mais escolhidos. No entanto, no Rio de Janeiro, os nomes Gael e Laura foram os favoritos.

No Nordeste, Maria Cecília e João Miguel foram os nomes predominantes em Alagoas e Maranhão, enquanto Maria Alice e João Miguel lideraram em Sergipe, Rio Grande do Norte, Piauí, Pernambuco, Paraíba e Ceará. Na Bahia, os nomes mais populares foram Gael e Helena.

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Na região Norte, Tocantins e Rondônia também mostraram preferência por Miguel e Helena. No Pará e em Roraima, Gael foi o nome mais registrado para meninos, e Maria Cecília e Helena foram os mais escolhidos para meninas, respectivamente.

No Amazonas, Arthur e Maria apareceram no topo, enquanto no Acre, Maria Alice e Heitor foram os preferidos. Em Rondônia, os nomes Miguel e Helena mantiveram sua popularidade.

Inspiração e tendências

A Arpen-Brasil notou uma tendência na escolha de nomes curtos, bíblicos e originais, além da inspiração em nomes de filhos de influenciadores digitais.

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Por exemplo, Gael, que ocupa a terceira posição na lista nacional, é o nome do filho do influenciador Christian Figueiredo. Maria Alice, na sétima posição, foi o nome escolhido pela influenciadora Virgínia Fonseca e seu marido, o cantor Zé Felipe.

Outros nomes como Davi, Ravi, Noah, Isaac, Maite, Liz, Aurora, Isis, Maya e Eloá também ganharam popularidade, figurando entre os 30 nomes mais escolhidos no país.

Como trocar de nome no Brasil?

No Brasil, a lei autoriza a mudança do nome do bebê no prazo de até 15 dias após o registro inicial. Inclusive, é permitido registrar bebês natimortos, atribuindo-lhes nome e sobrenome.

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Além disso, cidadãos maiores de 18 anos têm o direito de solicitar a alteração de seu nome no registro civil sem precisar justificar o motivo, sem necessidade de um processo judicial ou de realizar o procedimento no cartório onde ocorreu o registro original.

Desde que a nova legislação facilitou o processo, mais de 10 mil pessoas já adotaram novos nomes, sendo São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Bahia e Ceará os estados com mais alterações.

Anteriormente, mudar de nome exigia um processo judicial longo e burocrático. Agora, com a documentação correta, a mudança é rápida.

Porém, a alteração é limitada a uma única vez e requer RG, CPF e certidões atualizadas. Já para modificar sobrenomes, é necessário provar o vínculo familiar ou afetivo.

Essas mudanças são registradas oficialmente e comunicadas a todos os órgãos públicos para evitar inconsistências e prevenir fraudes.

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