9 coisas incríveis que foram descobertas por astronautas no Espaço

As descobertas incríveis feitas por astronautas no espaço proporcionaram mais informações sobre o universo, e também sobre nosso próprio planeta.

Com o avanço da exploração espacial, astronautas têm sido os pioneiros na descoberta dos segredos do cosmos.

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Em suas aventuras além da atmosfera terrestre, eles encontraram fenômenos que desafiam nossa compreensão e expandem nosso conhecimento sobre o universo.

Entre essas descobertas, estão visões que transformaram a ciência e capturaram a imaginação do público.

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Desde estranhos objetos celestes até experimentos que revelam as peculiaridades da física em microgravidade, cada descoberta é um lembrete de quão pouco sabemos e de quão longe podemos chegar.

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9 coisas incríveis descobertas por astronautas no espaço

1. Água na Lua

Pesquisas realizadas por astronautas e satélites revelaram que a Lua possui uma quantidade de água interna superior ao que se acreditava anteriormente.

Isso sugere a possibilidade de futuramente utilizarmos o satélite como um recurso espacial valioso para as missões espaciais.

Além disso, investigações subsequentes identificaram a presença de depósitos piroclásticos, que são esferas de vidro vulcânico criadas por erupções explosivas antigas.

Antes desses estudos, acreditava-se que esses depósitos poderiam ser fontes importantes de elementos como titânio e ferro.

2. “A Terra é azul”

Em 12 de abril de 1961, o cosmonauta soviético Yuri Gagarin fez história ao se tornar o primeiro ser humano a orbitar a Terra, superando os Estados Unidos na corrida espacial por algumas semanas.

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A bordo da nave Vostok 1, Gagarin completou uma volta ao planeta em 108 minutos, atingindo a velocidade impressionante de 27 mil quilômetros por hora.

A frase de Gagarin, “A Terra é azul”, tornou-se icônica, e imagens capturadas no espaço posteriormente confirmaram sua veracidade.

3. Idade das rochas lunares

A rocha lunar mais antiga trazida à Terra, um anortosito coletado pelos astronautas da Apollo 16, tem cerca de 4,46 bilhões de anos. Este tipo de rocha compõe as terras altas lunares, que possuem uma coloração clara.

Em contraste, as rochas mais antigas encontradas na Terra datam de aproximadamente 4,28 bilhões de anos.

A raridade de rochas antigas no nosso planeta se deve à dinâmica geológica, como a tectônica de placas e a erosão, que constantemente reciclam e removem as superfícies mais antigas.

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4. Cultivo de cristais de proteína

A missão STS-9 do ônibus espacial Columbia, lançada em novembro de 1983, foi a primeira a utilizar o Spacelab, um laboratório espacial reutilizável. Durante esta missão de 10 dias, foram realizados diversos experimentos científicos.

Um dos experimentos notáveis envolveu o cultivo de cristais de proteína no espaço. Os resultados mostraram que os cristais cultivados em microgravidade eram maiores e mais bem ordenados do que os cultivados na Terra.

Essa descoberta tem implicações significativas para a pesquisa científica, pois cristais de proteínas de maior qualidade facilitam a análise estrutural por raios-x.

5. Chamas frias que queimam continuamente

O experimento FLEX (Extinção de Chamas), realizado na Estação Espacial Internacional (ISS), revelou um comportamento incomum durante a queima de gotículas de combustível.

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A remoção da gravidade dos estudos de combustão permite a exploração dos princípios básicos das chamas.

Chamas frias foram produzidas na Terra, mas elas rapidamente se apagam. Na ISS, elas podem queimar durante minutos, dando aos cientistas uma oportunidade melhor de estudá-las.

6. Oceano de magma lunar

Amostras coletadas durante a missão Apollo 16 confirmaram que a superfície lunar foi moldada por eventos vulcânicos e impactos de asteroides ao longo de bilhões de anos.

As terras altas, formadas há cerca de 4,4 bilhões de anos, são resultado da solidificação de um oceano de magma.

Esses eventos vulcânicos, que ocorreram entre 1,2 e 4 bilhões de anos atrás, também originaram depósitos de vidro vulcânico.

7. Impactos da microgravidade

As missões espaciais de longa duração, como as realizadas na Estação Espacial Internacional, revelaram desafios inesperados para o corpo humano, como a Síndrome Neuro-Ocular Associada ao Voo Espacial (SANS).

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O estudo gêmeo da NASA, comparando Scott Kelly em um ano no espaço com seu irmão gêmeo Mark na Terra, forneceu dados sobre as mudanças fisiológicas e genéticas que ocorrem durante missões prolongadas, incluindo alterações na expressão genética e resposta imune.

8. Assimetria da crosta lunar

Durante as missões do Programa Apollo, foi descoberto que a crosta lunar é mais espessa no lado oculto do que no lado próximo, um fenômeno ainda não totalmente compreendido.

A maior concentração de basalto vulcânico no lado próximo, formando as “mascons”, desloca o centro de massa da Lua em direção à Terra.

9. A Lua e a Terra possuem formações semelhantes

Por fim, as amostras lunares também demonstraram certas semelhanças na composição das rochas lunares e terrestres, especialmente nos isótopos de oxigênio.

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Elas sugerem uma origem comum: a colisão da Terra com um corpo do tamanho de Marte chamado Theia. No entanto, a Lua apresenta uma menor quantidade de ferro e elementos voláteis em comparação com o nosso planeta.

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