7 manias que são compartilhadas por pessoas com inteligência acima da média

A ciência continua em busca de padrões genéticos e comportamentais capazes de identificar pessoas com inteligência acima da média. Veja o que revelam os estudos.

Quando falamos de pessoas com inteligência acima da média, geralmente imaginamos gênios da ciência e de outras áreas, pessoas com memória fotográfica ou indivíduos excessivamente analíticos.

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Contudo, há uma característica que muitas vezes é esquecida e que, na verdade, é um traço comum entre os mais inteligentes: manias estranhas.

Alguns hábitos compartilhados por pessoas intelectualmente superiores podem parecer triviais, mas na realidade, revelam o seu potencial cognitivo, de acordo com diversos estudos.

7 manias de pessoas com inteligência acima da média

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1. Fazer bagunça

A partir de agora, você pode começar a ver a desordem no seu quarto ou na sua área de trabalho sob uma nova perspectiva.

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Isso porque uma pesquisa da Universidade de Groningen, conduzida em 2012, revelou que um ambiente desordenado pode, na verdade, incentivar um pensamento mais aguçado.

Em outras palavras, no experimento, as pessoas conseguiam pensar com maior clareza em meio ao caos, já que isso as levava a simplificar as tarefas ao máximo.

O hábito não só potencializou a eficiência no trabalho, como também fomentou a criatividade.

2. Procrastinar

Atrasos e desorganização podem ser vistos como sinais de negligência ou irresponsabilidade, mas não necessariamente indicam uma deficiência intelectual.

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Um estudo de 2016 publicado no Journal of Research in Personality descobriu que indivíduos com maior inteligência tendem a procrastinar mais, o que pode resultar em complicações tanto no âmbito acadêmico quanto profissional.

3. "Sonhar acordado"

Em 2010, um estudo revelador foi divulgado, indicando que a prática de deixar a mente vagar poderia contribuir para a infelicidade.

No entanto, dedicar intencionalmente alguns minutos à distração pode, paradoxalmente, aumentar sua produtividade e criatividade.

Um exemplo disso é uma pesquisa mencionada na The Harvard Business Review, que constatou que dar um intervalo de aproximadamente 12 minutos para a mente divagar durante o trabalho em uma tarefa complexa pode facilitar a descoberta de soluções ao retomar a atividade.

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4. Optar por atividades noturnas

Um estudo divulgado na revista Personality and Individual Differences concluiu que os indivíduos noturnos, aqueles que se sentem mais despertos e eficientes durante a noite, são mais propensos a possuir uma inteligência acima da média.

E não é só isso: uma análise publicada no British Medical Journal aponta que os noturnos geralmente alcançam posições de trabalho mais destacadas e auferem salários mais elevados em comparação aos que acordam cedo.

Contudo, estas descobertas não implicam que simplesmente dormir e acordar tarde irá automaticamente elevar sua inteligência, assim como acordar cedo não o torna instantaneamente mais produtivo.

A chave para o sucesso e realização máxima reside em fazer uma escolha consciente e lógica sobre o momento ideal para despertar, baseada em uma decisão bem-refletida, e não apenas em um reflexo ou imitação.

5. Demonstrar inquietude

Embora não seja bem-visto se remexer na cadeira durante uma reunião com o chefe, movimentar-se discretamente, como balançar a perna ou mexer os dedos, pode ser benéfico para a saúde.

Pesquisas indicam que mulheres que se movimentam frequentemente no trabalho apresentam um risco menor de mortalidade em comparação com aquelas que se movimentam menos.

Curiosamente, a tendência a se mexer pode neutralizar os efeitos negativos associados a permanecer sentado por longos períodos.

6. Fofocar

Sabemos que não é justificável usar a fofoca como pretexto para criticar alguém, mesmo que seja entre amigos. Contudo, estudos indicam que este hábito pode ser benéfico para o bem-estar.

Pesquisadores observaram que, em um experimento envolvendo um jogo de confiança, os participantes que testemunhavam atos de trapaça tinham um aumento na frequência cardíaca.

Foi oferecida a eles a opção de enviar mensagens aos jogadores, que, na verdade, eram parte do experimento, e muitos escolheram alertar sobre as ações desonestas.

Esse comportamento foi denominado pelos pesquisadores como "fofoca pró-social".

Aqueles que participaram dessa forma de comunicação relataram sentir-se melhor e tiveram uma redução nos batimentos cardíacos após o ato.

7. Reclamar

Ser o tipo de pessoa que reclama incessantemente por qualquer motivo não é algo desejável.

No entanto, conforme um estudo de 2014, reclamar com um propósito claro e um objetivo definido pode, surpreendentemente, denotar inteligência acima da média e levar a uma maior satisfação.

Para reclamações necessárias, há uma forma de expressar descontentamento sem irritar os outros ou exacerbar a situação.

Em outras palavras, a pesquisa sugere uma abordagem "correta" para reclamar.

Com efeito, uma reclamação eficaz é aquela que se refere a um problema solucionável e é feita a alguém capaz de solucioná-lo.

Isso envolve três etapas: primeiro, aborde a questão de maneira que o ouvinte não se sinta atacado.

Em seguida, exponha o problema de forma amigável. Por último, mostre apreço por qualquer esforço da pessoa em ajudar.

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