7 expressões redundantes para evitar em textos dissertativos

Se você é um concurseiro ávido pela sua aprovação, fique ligado nas expressões redundantes que não devem ser usadas na prova de redação.

Neste artigo, vamos abordar diversos exemplos de expressões redundantes que, apesar de serem amplamente utilizadas por milhares de pessoas, vão contra as normas da Língua Portuguesa.

continua depois da publicidade

Estamos falando de usos que redundam em informações óbvias e, portanto, é importante evitá-los em situações que exigem uma linguagem mais refinada.

Se você está treinando para a prova de redação de um concurso, gostaríamos de convidá-lo a ler até o fim.

Expressões redundantes para evitar em textos dissertativos

Leia também

1) Erário público

Originada do termo em latim "erarium", que se refere ao tesouro público, a palavra "erário" por si só já é suficiente para transmitir a ideia, tornando o uso do adjetivo "público" desnecessário. Logo, nos deparamos com uma redundância. Vejamos um exemplo:

continua depois da publicidade
  • “O acusado está no tribunal respondendo por danos ao erário público”.

Seria mais apropriado dizer:

  • “O acusado está no tribunal respondendo por danos ao erário”.

2) Consenso Geral

Outra das expressões redundantes que todo concurseiro precisa ficar atento. A expressão "consenso geral" parece clara à primeira vista.

No entanto, a palavra "consenso" por si só já implica uma concordância universal, tornando o adjetivo "geral" totalmente dispensável, entendeu? Por exemplo:

  • “No caso em questão, não houve consenso geral”.

O correto seria dizer:

  • “No caso em questão, não houve consenso”.

3) Experiência prévia

Embora amplamente utilizada em nossa língua, raramente se reflete sobre o uso dessa expressão. Afinal, qualquer experiência mencionada será sempre anterior ao momento da fala.

continua depois da publicidade

Em caso de dúvidas, basta o concurseiro se perguntar: Será que é possível uma pessoa ter uma "experiência posterior"? Claro que não. Veja um exemplo prático:

  • “A vaga de Recepcionista não requer experiência anterior”.

O mais correto seria dizar:

  • “A vaga de Recepcionista não requer experiência”.

4) Expressões redundantes: Metades iguais

Quando algo é sempre dividido pela metade, as partes são naturalmente iguais. Ou seja, não existem metades diferentes, concurseiro. Olha só o exemplo clássico de redundância que muita gente ainda fala por aí:

continua depois da publicidade
  • “Eu e meu irmão dividimos o sanduíche em metades iguais”.

O mais correto seria dizer:

  • “Eu e meu irmão dividimos o sanduíche pela metade”.

5) Encarar de frente

Outro exemplo de expressões redundantes que muitos concurseiros ainda têm dúvida. Pense da seguinte maneira: encarar algo "de trás" seria no mínimo peculiar, não é mesmo? Então, quando falamos em “encarar” algo ou alguém, só pode ser de frente.

Olha só:

  • “Pedro encarou de frente todas as acusações a seu respeito”.

O correto seria dizer:

  • “Pedro encarou todas as acusações a seu respeito”.

6) Canja de galinha

Muitos concurseiros ainda usam a expressão "canja de galinha”. Mas vale dizer que ela está totalmente errada, sabia? Basta pensar da seguinte forma: se é canja que você está tomando, só pode ser de galinha.

Nunca a use na redação de um certame. Exemplo:

  • “Nas noites frias, adoro apreciar uma saborosa canja de galinha”.

Ao invés da redundância acima, escreva:

  • “Nas noites frias, adoro apreciar uma saborosa canja”.

7) Exportar para fora

A última das expressões redundantes da nossa seleção também é importante. Quando nos referimos ao verbo exportar, só pode ser para fora, já que exportar para "dentro" não faria muito sentido, concorda? Veja o exemplo completamente errado:

  • “A empresa do Sr. João exportou para fora menos calçados este ano”.

O correto seria mencionar:

  • “A empresa do Sr. João exportou menos calçados este ano”.

É importante ressaltar que esses exemplos de expressões redundantes são muito comuns e não são necessariamente um erro no uso da língua.

Alguns autores as classificam como "pleonasmo vicioso", o que sugere mais um hábito linguístico indesejável do que uma violação grave do nosso idioma.

Mas, em casos de provas de concursos públicos, essas questões podem ser relevantes para a sua aprovação. Fica a dica, concurseiro. Boa sorte.

Compartilhe esse artigo

Leia também

Concursos em sua
cidade