(OBJETIVA - 2015 - Venâncio Aires - RS - Agente Comunitário de Saúde) - Considerando-se a formação do feminino de substantivos terminados em -or, assinalar a alternativa CORRETA:
(FUNDEP- 2020 - DMAE - MG - Técnico em Segurança do Trabalho) -
A onça doente
Monteiro Lobato
A onça caiu da árvore e por muitos dias esteve de cama seriamente enferma. E como não pudesse caçar, padecia fome das negras.Em tais apuros imaginou um plano.— Comadre irara – disse ela – corra o mundo e diga à bicharia que estou à morte e exijo que venham visitar-me.A irara partiu, deu o recado e os animais, um a um, principiaram a visitar a onça.Vem o veado, vem a capivara, vem a cutia, vem o porco do mato.Veio também o jabuti.Mas o finório jabuti, antes de penetrar na toca, teve a lembrança de olhar o chão. Viu na poeira só rastos entrantes, não viu nenhum rastro sainte. E desconfiou:— Hum!… Parece que nesta casa quem entra não sai. O melhor, em vez de visitar a nossa querida onça doente, é ir rezar por ela…E foi o único que se salvou. Disponível em: <encurtador.com.br/hALX1>.Acesso em: 25 out. 2019.
De acordo com o texto, assinale a alternativa incorreta.
(IBADE - 2020 - Prefeitura de Vila Velha - ES - Agente Municipal de Defesa Civil) - A figura de linguagem da onomatopeia, presença constante no diálogo ou descrição, está presente em qual alternativa?
(UFPR - 2020 - Câmara de Curitiba - PR - Técnico Administrativo) - Para qualquer outro país do mundo, uma população de um bilhão e trezentos milhões seria com certeza um grande problema, não um tremendo recurso de poder na esfera internacional. Mas a China compreendeu que aquela enorme massa de gente, combinada com seu rápido avanço econômico e com o férreo controle exercido pelo Partido Comunista, poderia ser usada como uma arma poderosa. E a China de fato a utiliza. Utiliza-a não apenas para sustentar uma posição de força em suas negociações com outras potências, mas para projetar sobre elas, até sobre os Estados Unidos, sua concepção totalitária de poder.
Os estúdios de Hollywood, por exemplo, estão aprendendo uma dura lição. Se quiserem mostrar seus filmes no vasto mercado chinês, têm de __________ a um interminável labirinto de censura. Para serem aprovados, têm de mostrar que a sociedade ideal é ordeira, disciplinada, quase idílica, tal como o governo quer que sua sociedade seja apresentada aos cidadãos chineses.
A sociedade idílica é só o pano de fundo. Na China, existem quatro assuntos nos quais uma pessoa ou empresa estrangeira sensata não deve tocar: Hong Kong, Taiwan, Tianamen e Tibete. O jornalista Jonah Blank, da revista The Atlantic, relata um exemplo assaz ilustrativo. No dia 4 de outubro último, Daryl Morey, administrador da associação de basquete Houston Rockets, disse a seguinte frase: “Lutar pela liberdade, apoiar Hong Kong”. Em questão de horas, a associação chinesa de basquete, que detém direitos exclusivos de transmissão dos Rockets para a China, mandou o recado. Nem vem que não tem. Mais que depressa, a mencionada associação americana veio a público declarar que o Sr. Morey NÃO fala pela associação.
Entre as diversas histórias relatadas por Jonah Blank, há o caso muito impressionante das empresas aéreas internacionais. Ano passado, mais de quarenta companhias foram obrigadas a apagar de seus websites todas as referências a Taiwan como um “país”. Para a China, como se sabe, Taiwan é um “território rebelde”. Todas obedeceram, claro. Sem choro nem vela.
Eis aí, em breves linhas, uma das maiores, __________ a maior indagação do século XXI. O que virá primeiro: o início de democracia na China ou a submissão de grande parte do Ocidente ao padrão de governo totalitário que rege a vida do país?
(Bolívar Lamounier. Disponível em: https://istoe.com.br/a-limonada-chinesa/. Adaptado.)
Com base no texto, considere as seguintes afirmativas:
1. A forma que completa corretamente a lacuna no segundo parágrafo é “submeter-lhes”.
2. O termo em destaque no segundo parágrafo (“têm”) refere-se a “estúdios de Hollywood”.
3. No 3º parágrafo, o termo em destaque (“assaz”) poderia ser substituído, sem perda do sentido, por “deveras”.
4. A forma que completa a lacuna no último parágrafo é “senão”.
Assinale a alternativa correta.
(Enem-2019) - Uma ouriça
Se o de longe esboça lhe chegar perto, se fecha (convexo integral de esfera), se eriça (bélica e multiespinhenta): e, esfera e espinho, se ouriça à espera. Mas não passiva (como ouriço na loca); nem só defensiva (como se eriça o gato); sim agressiva (como jamais o ouriço), do agressivo capaz de bote, de salto (não do salto para trás, como o gato): daquele capaz de salto para o assalto.
Se o de longe lhe chega em (de longe), de esfera aos espinhos, ela se desouriça. Reconverte: o metal hermético e armado na carne de antes (côncava e propícia), e as molas felinas (para o assalto), nas molas em espiral (para o abraço).
Com apuro formal, o poema tece um conjunto semântico que metaforiza a atitude feminina de
(CETRO- soldado da Polícia Militar do Estado de São Paulo) - De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa,assinale a alternativa correta em relação à ocorrência da crase.
(GUALIMP - 2020 - Câmara de Divino - MG - Auxiliar Administrativo) - De acordo com seus conhecimentos sobre os substantivos coletivos, numere a 2ª coluna de acordo com a 1ª.
( 1 ) Alcateia. ( 2 ) Cardume. ( 3 ) Ramalhete. ( 4 ) Baixela. ( 5 ) Feixe.Flores.Lobos.Lenha.Peixes.Utensílios de mesa.
A sequência correta é:
(VUNESP - 2020 - AVAREPREV-SP - Oficial de Manutenção e Serviços) - Assinale a alternativa em que a frase está correta.
(GUALIMP - 2020 - Prefeitura de Quissamã - RJ - Fiscal de Transporte) - “Mas vou correndo comprar um novo!”. O conectivo destacado nessa frase apresenta o sentido de:
(IBGE- Agente de pesquisa e mapeamento-2021) - Estou escrevendo um livro sobre a guerra... Eu, que nunca gostei de ler livros de guerra, ainda que, durante minha infância e juventude, essa fosse a leitura preferida de todo mundo. De todo mundo da minha idade. E isso não surpreende — éramos filhos da Vitória. Filhos dos vencedores. Em nossa família, meu avô, pai da minha mãe, morreu no front; minha avó, mãe do meu pai, morreu de tifo; de seus três filhos, dois serviram no Exército e desapareceram nos primeiros meses da guerra, só um voltou. Meu pai. Não sabíamos como era o mundo sem guerra, o mundo da guerra era o único que conhecíamos, e as pessoas da guerra eram as únicas que conhecíamos. Até agora não conheço outro mundo, outras pessoas. Por acaso existiram em algum momento? A vila de minha infância depois da guerra era feminina. Das mulheres. Não me lembro de vozes masculinas. Tanto que isso ficou comigo: quem conta a guerra são as mulheres. Choram. Cantam enquanto choram. Na biblioteca da escola, metade dos livros era sobre a guerra. Tanto na biblioteca rural quanto na do distrito, onde meu pai sempre ia pegar livros. Agora, tenho uma resposta, um porquê. Como ia ser por acaso? Estávamos o tempo todo em guerra ou nos preparando para ela. E rememorando como combatíamos. Nunca tínhamos vivido de outra forma, talvez nem saibamos como fazer isso. Não imaginamos outro modo de viver, teremos que passar um tempo aprendendo. Por muito tempo fui uma pessoa dos livros: a realidade me assustava e atraía. Desse desconhecimento da vida surgiu uma coragem. Agora penso: se eu fosse uma pessoa mais ligada à realidade, teria sido capaz de me lançar nesse abismo? De onde veio tudo isso: do desconhecimento? Ou foi uma intuição do caminho? Pois a intuição do caminho existe... Passei muito tempo procurando... Com que palavras seria possível transmitir o que escuto? Procurava um gênero que respondesse à forma como vejo o mundo, como se estruturam meus olhos, meus ouvidos. Uma vez, veio parar em minhas mãos o livro Eu venho de uma vila em chamas. Tinha uma forma incomum: um romance constituído a partir de vozes da própria vida, do que eu escutara na infância, do que agora se escuta na rua, em casa, no café. É isso! O círculo se fechou. Achei o que estava procurando. O que estava pressentindo.
No segundo parágrafo do texto 1A1-I, a expressão “ainda que” expressa uma