(Big Advice - 2017 - Prefeitura de Dracena - SP - Auxiliar de enfermagem) - Em: “Estão pedindo ajuda para os desabrigados das chuvas.” Sintaticamente, temos:
(COPEVE-UFAL - 2014 - Prefeitura de Feira Grande - AL - Agente Comunitário de Saúde) - A questão refere-se ao texto abaixo.
Para esse mundo novo, o professor terá que ser inventado, como o auxiliar da antena, orientador educacional, tutor do aluno- surfista no oceano do conhecimento. Seu papel será produzir, saber e orientar o aluno para evitar que se perca no excesso de informações, fazê-lo ser capaz de adquirir sólida formação.
BUARQUE, Cristovam. A Invenção do Professor. Profissão Mestre. nov. 2008.
Que tempo é expresso pelos verbos “terá” e “será”, destacados no texto?
(VUNESP - Soldado da Polícia Militar de São Paulo) - Leia o texto para responder à questão.
Vamos Acabar Com Esta Folga O negócio aconteceu num café. Tinha uma porção de sujeitos, sentados nesse café, tomando umas e outras. Brasileiros, portugueses, franceses, argelinos, alemães, o diabo. De repente, um alemão forte pra cachorro levantou e gritou que não via homem pra ele ali dentro. Houve a surpresa inicial, motivada pela provocação e logo um turco, tão forte como o alemão, levantou-se de lá e perguntou: – Isso é comigo? – Pode ser com você também – respondeu o alemão. Aí então o turco avançou para o alemão e levou uma traulitada tão segura que caiu no chão. Vai daí o alemão repetiu que não havia homem ali dentro pra ele. Queimou-se então um português que era maior ainda do que o turco. Queimou-se e não conversou. Partiu para cima do alemão e não teve outra sorte. Levou um murro debaixo dos queixos e caiu sem sentidos. O alemão limpou as mãos, deu mais um gole no chope e fez ver aos presentes que o que dizia era certo. Não havia homem para ele ali naquele café. Levantou-se então um inglês troncudo pra cachorro e também entrou bem. E depois do inglês foi a vez de um francês, depois de um norueguês etc. etc. Até que, lá do canto do café, levantou-se um brasileiro magrinho, cheio de picardia para perguntar, como os outros: – Isso é comigo? O alemão voltou a dizer que podia ser. Então o brasileiro deu um sorriso cheio de bossa e veio vindo gingando assim pro lado do alemão. Parou perto, balançou o corpo e... pimba! O alemão deu-lhe uma porrada na cabeça com tanta força que quase desmonta o brasileiro. Como, minha senhora? Qual é o fim da história? Pois a história termina aí, madame. Termina aí que é pros brasileiros perderem essa mania de pisar macio e pensar que são mais malandros do que os outros. (Stanislaw Ponte Preta [Sérgio Porto], Vamos acabar com esta folga. Em: www.releituras.com. Adaptado) Assinale a alternativa em que a passagem – Tinha uma porção de sujeitos, sentados nesse café, tomando umas e outras. Brasileiros, portugueses, franceses, argelinos, alemães, o diabo. – está corretamente reescrita quanto à concordância, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
(Enem-2019) - O projeto DataViva consiste na oferta de dados oficiais sobre exportações, atividades econômicas, localidades e ocupações profissionais de todo o Brasil. Num primeiro momento, o DataViva construiu uma ferramenta que permitia a análise da economia mineira embasada por essa perspectiva metodológica complexa e diversa. No entanto, diante das possibilidades oferecidas pelas bases de dados trabalhadas, a plataforma evoluiu para um sistema mais completo. De maneira interativa e didática, o usuário é guiado por meio das diversas formas de navegação dos aplicativos. Além de informações sobre os produtos exportados, bem como acerca do volume das exportações em cada um dos estados e municípios do País, em poucos cliques, o interessado pode conhecer melhor o perfil da população, o tipo de atividade desenvolvida, as ocupações formais e a média salarial por categoria.
Entre as novas possibilidades promovidas pelo desenvolvimento de novas tecnologias, o texto destaca a
(IBFC - 2017 - CBM-BA - Soldado do Corpo de Bombeiro)-
Texto I
A janta
A pior hora era a do jantar.
Despois da escola, todo mundo chegava a mil. Tinha o banho, a mãe atormentada com aquele tanto de criança fazendo algazarra, molhando tudo, bagunçando a casa limpa que tanto trabalho devia ter dado pra limpar. Ela era a mais velha. A mais levada também. Atordoava a mãe, hoje ela sabe. As brigas pela televisão, o lugar no sofá... Era também a mais mandona. Sempre querendo que os irmãos fizessem assim, fizessem assado.
Depois tudo ia se acalmando, uns cochilavam no sofá, outros no chão. Vez por outra saía um arranca-rabo. Ela impunha respeito, senão a mãe vinha brigar. Afinal, ela era a mais velha.
Ela ficava esperando o bife. Era um sinal. Demorava sempre. A mãe vinha pra sala, olhava as crianças, ouvia um reclamando do outro, ficava brava, voltava pra cozinha. Depois voltava a passar pela sala, ignorando a reclamação dos irmãos. Tinham fome. Ia até a porta e ficava lá. Às vezes pegava de prosa com uma vizinha. Demorando...
E ela ali, fngindo prestar atenção na televisão, preocupada com o bife.
De repente, a mãe passava de volta, sumindo pra dentro. Então vinha o chiado da frigideira, o cheirinho da carne na chapa. Os irmãos se exercitavam.
A mãe começava a trazer as travessas pra sala. Vinha, voltava, vinha e voltava. Demorava. Finalmente trazia a travessa dos bifes, a criançada já sentada em volta da mesa. A mãe não deixava ninguém comer enquanto ela não se sentasse. E ela sempre parecia que não ia sentar nunca.
Então, quando não tinha mais jeito, sentava. Começava a servir o arroz, o feijão, o bife já esfriando, filho por filho, prato por prato. A criançada se acalmava, boca cheia. Só o mastigar e o barulho dos talheres nos pratos podiam ser ouvidos. Ninguém olhava pra ninguém, todos concentrados na comida. Ninguém olhava o lugar vazio do pai assombrando todo mundo.
(AMARAL, Tata. A janta. In: ____. Hollywood: depois do terreno baldio. São Paulo: O nome da rosa, 2007. p 59)
Considerando a flexão verbal empregada na dinâmica do texto, para que se mantenha equivalência semântica, o verbo destacado em “E ela ali, fingindo prestar atenção na televisão” (5º§) poderia ser substituído por:
(FUNCERN - 2019 - Prefeitura de Jardim de Piranhas - RN - Agente Administrativo) - Lei anticanudo: engodo que não salvará os oceanos
Alexander Turra
A cidade de São Paulo, seguindo um movimento recente, está propondo uma lei proibindo a fabricação, comercialização e oferta de canudos plásticos. Essa onda, literalmente, é motivada pelo fato de os canudos estarem associados a imagens marcantes de degradação dos oceanos, problema que o banimento “pretende” solucionar.
De fato, canudos e outros itens de uso único têm sido questionados quanto ao antagonismo entre seu uso efêmero, muitas vezes virando resíduos após poucos minutos, e o longo tempo que permanecem no ambiente, dada sua baixa capacidade de degradação, porém grande capacidade de ser reciclado. Esses itens podem ser considerados uma conveniência inconveniente. Apesar da praticidade que proporcionam, aumentam a quantidade de resíduos destinados aos aterros e causam problemas ambientais quando descartados incorretamente.
Mas será que o banimento dos canudos é a solução para esses problemas, em especial para o lixo no mar? Essa política pública pode soar assertiva, mas esconde peculiaridades que não podem ser desconsideradas.
O banimento, diferentemente de campanhas de conscientização, não cria o nexo entre o não uso do canudo e seu eventual benefício ambiental. Um exemplo: após o banimento dos canudos na cidade do Rio de Janeiro, a água de coco passou a ser servida em copos plásticos igualmente de uso único.
É necessário educar a população para tomar decisões autônomas e ambientalmente adequadas, pois a escolha de usar ou não um canudo não é a única que ela terá que fazer. As campanhas contra os canudos, ainda que esse item seja icônico, podem ser inócuas. O combate ao lixo no mar deve promover uma discussão mais abrangente sobre as variadas fontes e as diferentes estratégias para combatê-lo, não somente banimento.
Ainda que qualquer redução da entrada de lixo no mar seja relevante, os canudos representam apenas 2,6% dos itens coletados em praias de São Paulo pelo Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo. Uma das principais causas do lixo no mar é a ocupação irregular, problema socioambiental associado à pobreza, ordenamento territorial e falta de saneamento básico. Esse cenário afeta todo o território nacional, em especial a cidade de São Paulo.
O banimento baseia-se no pressuposto de que o canudo tem o ambiente como destino, não encontrando um sistema adequado de coleta e destinação de resíduos sólidos. Isso deveria ser garantido pelos municípios, com a coleta seletiva, a reciclagem e a economia circular, impedindo a contaminação ambiental.
Não é lógico investir no banimento dos canudos sem atuar de forma mais abrangente e sistêmica em três frentes para combater as principais fontes de lixo para o mar: educação ambiental, gestão de resíduos e ordenamento territorial. Por outro lado, caso o banimento dos canudos seja colocado em prática, deve-se cobrar coerência dos tomadores de decisão quanto a outros itens de uso único e efêmero que são mais abundantes nas ruas e no mar, como as bitucas de cigarro. Deve-se também proibir a produção, a venda e o uso de cigarros na cidade. Mas nesse caso a conveniência não parece ser conveniente, a coerência um tanto quanto incoerente e o banimento dos canudos uma cortina de fumaça aparente.
Disponível em:<www1.folha.uol.com.br> . Acesso em: 16 mar. 2019.
Apresenta preposição exigida pela regência do verbo em:
(CONSULPAM - 2019 - Prefeitura de Resende - RJ - Agente Comunitário de Saúde) - Mulher Maravilha (Zé Neto e Cristiano)
Tem brinquedo espalhado pela casa todaE as paredes rabiscadas com o giz de ceraMudou de tal maneiraNossa vida já não é a mesma
A gente já não dorme mais a noite inteiraNa mesa tem dois copos e uma mamadeiraMudou de tal maneiraNossa vida já não é a mesma
Tem um pinguinho de gente correndo na salaCom o sorriso banguelo, eu não quero mais nada
Sabe aquele amor que se multiplica?Quem nunca sonhou ter isso na vida?Ser herói de alguém e, melhor aindaTer do lado a Mulher Maravilha
A parte do texto que diz: “Sabe aquele amor que se multiplica?”, nos traz uma oração:
(FUNRIO - 2009 - FURP/SP - Auxiliar de almoxarifado) - Leia o seguinte enunciado: Embora um filme de mistério seja diferente de um filme de terror, o princípio que rege os dois tipos de produção é exatamente o mesmo: seduzir o espectador e prender-lhe a atenção.
O sentido e a estruturação da frase acima não se alteram ainda que se substitua a conjunção EMBORA (e tão-somente ela) pela locução conjuntiva
(CETREDE - 2015 - Prefeitura de Paracuru - CE - Agente Comunitário de Saúde) - Assim eu quereria a minha última crônica. Indique a opção CORRETA que traz o tempo e modo em que foi empregado o verbo destacado.
(Enem-2019) - A ciência do Homem-Aranha
Muitos dos superpoderes do querido Homem- -Aranha de fato se assemelham às habilidades biológicas das aranhas e são objeto de estudo para produção de novos materiais. O “sentido-aranha” adquirido por Peter Parker funciona quase como um sexto sentido, uma espécie de habilidade premonitória e, por isso, soa como um mero elemento ficcional. No entanto, as aranhas realmente têm um sentido mais aguçado. Na verdade, elas têm um dos sistemas sensoriais mais impressionantes da natureza. Os pelos sensoriais das aranhas, que estão espalhados por todo o corpo, funcionam como uma forma muito boa de perceber o mundo e captar informações do ambiente. Em muitas espécies, esse tato por meio dos pelos tem papel mais importante que a própria visão, uma vez que muitas aranhas conseguem prender e atacar suas presas na completa escuridão. E por que os pelos humanos não são tão eficientes como órgãos sensoriais como os das aranhas? Primeiro, porque um ser humano tem em média 60 fios de pelo em cada cm² do corpo, enquanto algumas espécies de aranha podem chegar a ter 40 mil pelos por cm²; segundo, porque cada pelo das aranhas possui até 3 nervos para fazer a comunicação entre a sensação percebida e o cérebro, enquanto nós, seres humanos, temos apenas 1 nervo por pelo.
Como estratégia de progressão do texto, o autor simula uma interlocução com o público leitor ao recorrer à