(CESPE - 2019 - PRF - Policial Rodoviário Federal) -
1 As atividades pertinentes ao trabalho relacionam-seintrinsecamente com a satisfação das necessidades dosseres humanos — alimentar-se, proteger-se do frio e do4 calor, ter o que calçar etc. Estas colocam os homens emuma relação de dependência com a natureza, pois nomundo natural estão os elementos que serão utilizados para7 atendê-las. Se prestarmos atenção à nossa volta, perceberemosque quase tudo que vemos existe em razão de atividades do10 trabalho humano. Os processos de produção dos objetosque nos cercam movimentam relações diversas entre osindivíduos, assim como a organização do trabalho13 alterou-se bastante entre diferentes sociedades e momentosda história. De acordo com o cientista social norte-americano16 Marshall Sahlins, nas sociedades tribais, o trabalhogeralmente não tem a mesma concepção que vigora nassociedades industrializadas. Naquelas, o trabalho está19 integrado a outras dimensões da sociabilidade — festas,ritos, artes, mitos etc. —, não representando, assim, ummundo à parte.22 Nas sociedades tribais, o trabalho está em tudo, epraticamente todos trabalham. Sahlins propôs que taissociedades fossem conhecidas como “sociedades deabundância” ou “sociedades do lazer”, pelo fato de quenelas a satisfação das necessidades básicas sociais emateriais se dá plenamente.Thiago de Mello. Trabalho. Internet: <educacao.globo.com> (com adaptações)
Julgue o seguinte item, a respeito das ideias e das construções linguísticas do texto apresentado.
Seriam mantidos os sentidos do texto caso o primeiro período do segundo parágrafo fosse assim reescrito: Quando prestamos atenção a nossa volta, percebemos que quase tudo que vemos existe pelas atividades do trabalho humano.
(Nosso Rumo - 2017 - MGS - Artífice) - Porquinho-da-índia
Manuel Bandeira
Quando eu tinha seis anos
Ganhei um porquinho-da-índia.
Que dor de coração me dava
Porque o bichinho só queria estar debaixo do fogão!
Levava ele pra sala
Pra os lugares mais bonitos mais limpinhos
Ele não gostava:
Queria era estar debaixo do fogão.
Não fazia caso nenhum das minhas ternurinhas...
- O meu porquinho-da-índia foi minha primeira namorada
As palavras em destaque no texto são
(JOTA - 2016 - Prefeitura de Piquete/SP - Eletricista) - “Tenho medo de que você use calças rasgadas.”
A oração é substantiva:
(COMPERVE - 2017 - Câmara de Currais Novos - RN - Agente de Portaria) - Considere os períodos:
I A recente publicação dos resultados na revista Prevention of Chronic Diseases é, no mínimo, curiosa.
II Sugerem intensa colaboração entre sistemas de saúde, comunidades, locais de trabalho e escolas.
III A primeira pesquisa, realizada no fim da década de 70 por um time de epidemiologistas liderados pelo doutor D. L. Wingard, foi um marco para orientar as autoridades.
IV Os grupos com maior probabilidade de adotar os cinco hábitos são as mulheres, os idosos com mais de 65 anos, as pessoas com educação superior e os asiáticos.
Conforme as convenções da norma-padrão, as vírgulas empregadas justificam-se pelas mesmas razões em
(OBJETIVA - 2015 - Auxiliar Legislativo) - Assinalar a alternativa em que ambas as palavras estão CORRETAMENTE acentuadas:
(ACAPLAM - 2014 - Prefeitura de Macau - RN - Merendeira) - A questão refere-se ao texto seguinte:
Matar para proteger
Caçar animais e derrubar árvores pode ajudar a preservar a natureza? Na opinião de muita gente, sim. A exploração sustentável – um nome pomposo que significa não retirar do ambiente mais do que ele pode repor naturalmente – ganha cada vez mais espaço como estratégia para acomodar os interesses conflitantes de quem tira da natureza o sustento próprio e de quem quer ver as paisagens intocadas. A caça controlada, dizem alguns pesquisadores, pode evitar a superpopulação de espécies, além de gerar receita. Isso vem sendo feito com sucesso, no Rio Grande do Sul, o único Estado brasileiro onde a caça é legal. Todos os anos, a Fundação Zoobotânica indica quais as espécies disponíveis para a caça, em que quantidades e em que regiões. A novidade, agora, é que algumas espécies símbolo da preservação, como a onça-pintada e o jacaré, estão na mira do “uso sustentável”.
Na Amazônia, o desafio é controlar a extração de madeira, uma ameaça à floresta. Proibi-la preservaria a região, mas tiraria o sustento de famílias que trabalham nas madeireiras. A saída é o manejo sustentável, ou seja, um corte selecionado e controlado.
Fernanda Campanelli Massaroto
http://super.abril.com.br/ecologia/matar-proteger- 460891.shtml
Acessado em: 13/01/2011
“[...] ou seja, um corte selecionado e controlado” (última frase). Considerando o contexto, a frase reproduzida acima contém uma noção de:
(FGV - 2014 - Prefeitura de Osasco - SP - Cozinheiro) - TEXTO - O Cavalo e o seu Cuidador
Esopo
Um zeloso empregado de uma cocheira costumava passar horas, e às vezes dias inteiros, limpando e escovando o pelo de um cavalo que estava sob seus cuidados.
Agindo assim, passava para todos a impressão de que era gentil para com o animal, que se preocupava com o seu bem estar.
Entretanto, ao mesmo tempo que o acariciava diante de todos, sem que ninguém suspeitasse, roubava a maior parte dos grãos de aveia destinados a alimentar o pobre animal, e os vendia às escondidas para obter lucro.
Então o cavalo se volta para ele e diz:
"Acho apenas que se o senhor de fato desejasse me ver em boas condições, me acariciava menos e me alimentava mais..."
O último parágrafo do texto está entre aspas porque:
(CETREDE - 2015 - Prefeitura de Paracuru - CE - Agente Comunitário de Saúde) - O HOMEM E A GALINHA
Era uma vez um homem que tinha uma galinha. Era uma galinha como as outras.Um dia a galinha botou um ovo de ouro. O homem ficou contente. Chamou a mulher:– Olha o ovo que a galinha botou.A mulher ficou contente:– Vamos ficar ricos!E a mulher começou a tratar bem da galinha. Todos os dias a mulher dava mingau para a galinha. Dava pão-de-ló, dava até sorvete. E todos os dias a galinha botava um ovo de ouro. Vai que o marido disse:– Pra que esse luxo com a galinha? Nunca vi galinha comer pão-de-ló… Muito menos tomar sorvete!– É, mas esta é diferente! Ela bota ovos de ouro!O marido não quis conversa:– Acaba com isso mulher. Galinha come é farelo.Aí a mulher disse:– E se ela não botar mais ovos de ouro?– Bota sim – o marido respondeu.A mulher todos os dias dava farelo à galinha. E a galinha botava um ovo de ouro. Vai que o marido disse:– Farelo está muito caro, mulher, um dinheirão! A galinha pode muito bem comer milho.– E se ela não botar mais ovos de ouro?– Bota sim – o marido respondeu.Aí a mulher começou a dar milho pra galinha. E todos os dias a galinha botava um ovo de ouro. Vai que o marido disse:– Pra que esse luxo de dar milho pra galinha? Ela que procure o de-comer no quintal!– E se ela não botar mais ovos de ouro? – a mulher perguntou.– Bota sim – o marido falou.E a mulher soltou a galinha no quintal. Ela catava sozinha a comida dela. Todos os dias a galinha botava um ovo de ouro. Um dia a galinha encontrou o portão aberto. Foi embora e não voltou mais.Dizem, eu não sei, que ela agora está numa boa casa onde tratam dela a pão-de-ló.Ruth RochaMarque a opção CORRETA que justifica o título do Texto I: O homem e a galinha
(CESPE - 2019 - TJ-AM - Assistente Judiciário - Programador) - Leia o TEXTO 1 para responder à questão.
TEXTO 1
(1) Uma instituição centenária e, ao mesmo tempo, inovadora. Duas expressões que traduzem o perfil do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE), cujas origens remontam ao ano de 1909, quando foi criada a Escola de Artífices do estado, e ao surgimento das escolas agrotécnicas federais ao longo da primeira metade o século XX. Hoje, essa tradição secular é ressignificada numa proposta pedagógica que está à frente do seu tempo.(2) No IFPE, as atividades de ensino estão diretamente associadas à pesquisa e à extensão. O envolvimento com trabalhos científicos é incentivado desde as etapas iniciais através de bolsas, programas e eventos acadêmicos. Os pesquisadores são amparados por uma ampla e moderna infraestrutura de salas e laboratórios especializados com equipamentos de última geração. Os últimos anos têm sido dedicados, especialmente, ao fomento de pesquisa aplicada e de novas tecnologias. Produtos desenvolvidos por docentes e estudantes do IFPE são, atualmente, patenteados e absorvidos pelo mercado, contribuindo para avanços nas mais diversas áreas.(3) Os projetos de extensão, por sua vez, cumprem o papel de fazer com que o conhecimento ultrapasse, de fato, os muros da instituição. São ações que realizam uma intervenção direta na comunidade, socializando saberes, experiências e, sobretudo, permitindo trocas. A cultura do empreendedorismo, da inovação e da economia criativa são dimensões que também pautam toda a comunidade escolar e acadêmica. No IFPE, o estudante ainda encontra um ambiente propício para a prática de atividades esportivas e o envolvimento com atividades artísticas e culturais, elementos também intrínsecos à formação profissional e à cidadã.(4) É graças a essa atuação pluricurricular, sistêmica e conectada às demandas do mercado e da sociedade que o IFPE, hoje, tem um papel estratégico nas cidades onde os campi estão instalados e no cenário socioeconômico de Pernambuco. No litoral sul, atua fortemente na qualificação da mão de obra que atende ao porto de Suape e suas empresas. No lado norte, contribui para o abastecimento das indústrias automobilística e fármaco-química com a mão de obra local, permitindo que os moradores da região aproveitem a oportunidade gerada pela chegada desses empreendimentos aos seus municípios.(5) No Agreste, Sertão e Zona da Mata, é mantido o olhar especial à agricultura e à pecuária, sempre pautado pela sustentabilidade, mas a isso se junta um novo foco voltado aos novos arranjos produtivos e às transformações sociais vivenciadas por essas localidades. Em 2014, a terceira fase da expansão do IFPE permitiu o desembarque em mais seis municípios da Região Metropolitana (Abreu e Lima, Cabo de Santo Agostinho, Igarassu, Jaboatão, Olinda e Paulista), além de Palmares, na Mata Sul, formando uma rede de suporte à região com o maior PIB do estado.(6) Ao longo de sua história, o IFPE se consolidou como um espaço ofertante de uma educação pública, gratuita e de qualidade. Uma casa de educação que contribui diretamente com o desenvolvimento econômico local, mas sobretudo para a formação e inclusão de milhões de cidadãos. Uma instituição sólida, eficiente, renomada, em permanente estado de expansão e evolução.
Disponível em: https://portal.ifpe.edu.br/acesso-a-informacao/institucional. Acesso em: 18 jun. 2019. Adaptado.
A atenção às regras de concordância e de regência permite, respectivamente, que haja correspondência harmoniosa entre os constituintes de um sintagma e que sejam respeitadas as suas relações de dependência. Sobre sintaxe de concordância e de regência nominal e verbal no TEXTO 1, analise as proposições a seguir e assinale a alternativa CORRETA.I. No excerto “Os últimos anos têm sido dedicados, especialmente, ao fomento de pesquisa aplicada e de novas tecnologias” (2º parágrafo), o acento diferencial foi utilizado para indicar a pluralização do verbo em destaque, promovendo a concordância com o seu sujeito. II. Em “contribui para o abastecimento das indústrias automobilística e fármaco-química” (4º parágrafo), a expressão destacada está pluralizada, mas poderia estar no singular (realizado o devido paralelismo) para concordar apenas com “automobilística”, elemento mais próximo. III. A forma verbal “remontam” (1º parágrafo), rege, naquele contexto, um objeto indireto, função desempenhada pelos complementos “ano” e “surgimento”, nomes determinados pelo artigo “o”. A substituição desses termos por formas femininas determinadas pelo artigo “a” provocaria a ocorrência da crase. IV. Em “elementos também intrínsecos à formação profissional e à cidadã” (3º parágrafo), a regência do termo em destaque exige que ele se ligue, pela preposição “a”, aos seus complementos, que são determinados pelo artigo “a”, o que justifica o uso do acento grave. V. Em “as atividades de ensino estão diretamente associadas à pesquisa e à extensão” (2º parágrafo), a forma verbal no particípio torna facultativo o uso do acento grave indicativo de crase, uma vez que sua regência é alterada por compor uma locução verbal.Estão CORRETAS, apenas, as proposições