Português – Nível Médio

Prepare-se com questões de Português para nível médio

01

(VUNESP - 2020 - AVAREPREV-SP - Oficial de Manutenção e Serviços) - Leia o texto para responder a questão.

Uma história de superação

Aos sete anos, Fabrício foi tido como retardado e convidado a sair da escola por não conseguir ler e escrever. Durante os primeiros dez anos, ele se sentia odiado, era chamado de monstro pelos colegas, sofria muito todos os dias na escola, mas todo dia voltava para a escola. Ninguém gostava de sua aparência. Nunca houve facilidades para Fabrício. Ele teve que achar um jeito de se achar bonito sem que ninguém o elogiasse.
O esforço e a paciência foram o amor-próprio de Fabrício quando ele não encontrava o amor das pessoas. Ele tinha sérios problemas para falar, entretanto ironicamente acabou trabalhando numa rádio. Não era bonito e, ironicamente, assumiu um programa de televisão. Não sabia escrever e se tornou escritor.
Fabrício conclui que a vida ajuda aquele que se esforça. Pode demorar até que apareçam os resultados, mas ela ajuda.

(Fabrício Carpinejar. Minha esposa tem a senha do meu celular.
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2019. Adaptado)

 

O último parágrafo deixa a mensagem de que

Código da questão
Q59801Ca
02

(VUNESP - soldado da Polícia Militar do Estado de São Paulo) - Leia o texto para responder à questão.


Vamos Acabar Com Esta Folga

O negócio aconteceu num café. Tinha uma porção de sujeitos, sentados nesse café, tomando umas e outras. Brasileiros, portugueses, franceses, argelinos, alemães, o diabo.

De repente, um alemão forte pra cachorro levantou e gritou que não via homem pra ele ali dentro. Houve a surpresa inicial, motivada pela provocação e logo um turco, tão forte como o alemão, levantou-se de lá e perguntou:

– Isso é comigo?

– Pode ser com você também – respondeu o alemão.

Aí então o turco avançou para o alemão e levou uma traulitada tão segura que caiu no chão. Vai daí o alemão repetiu que não havia homem ali dentro pra ele. Queimou-se então um português que era maior ainda do que o turco. Queimou-se e não conversou. Partiu para cima do alemão e não teve outra sorte. Levou um murro debaixo dos queixos e caiu sem sentidos.

O alemão limpou as mãos, deu mais um gole no chope e fez ver aos presentes que o que dizia era certo. Não havia homem para ele ali naquele café. Levantou-se então um inglês troncudo pra cachorro e também entrou bem. E depois do inglês foi a vez de um francês, depois de um norueguês etc. etc. Até que, lá do canto do café, levantou-se um brasileiro magrinho, cheio de picardia para perguntar, como os outros:

– Isso é comigo?

O alemão voltou a dizer que podia ser. Então o brasileiro deu um sorriso cheio de bossa e veio vindo gingando assim pro lado do alemão. Parou perto, balançou o corpo e... pimba! O alemão deu-lhe uma porrada na cabeça com tanta força que quase desmonta o brasileiro.

Como, minha senhora? Qual é o fim da história? Pois a história termina aí, madame. Termina aí que é pros brasileiros perderem essa mania de pisar macio e pensar que são mais malandros do que os outros.

(Stanislaw Ponte Preta [Sérgio Porto], Vamos acabar com esta folga. Em: www.releituras.com. Adaptado)

As ações apresentadas no texto revelam que

Código da questão
Q57966Ca
03

(Fepese - 2012 - Casan) Assinale a alternativa correta, quanto à concordância.

Código da questão
Q1729Ca
04

( FEPESE - 2019 - Prefeitura de Fraiburgo - SC - Agente Comunitário de Saúde) - Texto 1

É sabido que o oeste catarinense e o sudoeste do Paraná começaram a ser ocupados, no início do século XIX, através da pecuária, em suas regiões de campo, pela criação extensiva em grandes propriedades. O resultante desse processo foi a rarefação da população em grandes espaços. Somente a partir de meados do século passado é que as áreas de florestas, que antes tinham permanecido praticamente intactas, passaram a ser ocupadas através do excedente populacional dos campos de criação de gado ou dos imigrantes provindos de outras partes do território nacional. Esse processo acabou constituindo a população cabocla com uma cultura e um modus vivendi próprios, e com a qual os imigrantes rio-grandenses iriam se defrontar.

As migrações visavam a ocupar o “espaço vazio” do oeste catarinense, dentro do projeto capitalista do governo, já que essa região era vista como perigosa e inóspita, um verdadeiro deserto a ser povoado para nele se produzir. As companhias colonizadoras, então, começaram a fazer investimentos e vender as glebas das áreas de florestas.

Nesse ínterim, entre os descendentes de imigrantes italianos do Rio Grande do Sul (Serra Gaúcha e regiões circunvizinhas), estava ocorrendo um fato conjuntural que veio ao encontro do interesse pela colonização do oeste catarinense. A estrutura fundiária das regiões de imigração rio-grandenses era baseada em pequenos lotes de terra. Essas pequenas propriedades não podiam mais ser desmembradas porque tornar-se- -iam inviáveis economicamente. Daí o deserdamento sistemático e necessário, forçando os colonos e seus descendentes a novas migrações para novas colônias, onde se reproduziu o modelo fundiário anterior.

ZAMBIASI, José Luiz. Lembranças de velhos. Chapecó: Universitária Grifos, 2000, p. 28-29. [Fragmento adaptado].
Sobre o texto 1, é correto o que se afirma em:

Código da questão
Q55321Ca
05

(Big Advice - 2017 - Prefeitura de Dracena - SP - Auxiliar de enfermagem) - Acerca do uso da crase, analise as orações abaixo:

 

I- Preços promocionais, à partir de R$9,90.

II- Dos dinossauros à atualidade, ninguém explica certos comportamentos.

III- Tenho trabalhado das 6hàs16h, fico exausta.

 

A alternativa que apresenta incorreção:

Código da questão
Q55445Ca
06

(IESES - 2019 - Prefeitura de São José - SC - Agente Administrativo) - “Uma organização funciona a partir da operação de dois sistemas que dependem um do outro de maneira variada. Existe um sistema técnico, formado pelas técnicas, ferramentas e métodos utilizados para realizar cada tarefa. Existe também um sistema social, com suas necessidades, expectativas e sentimentos sobre o trabalho. Os dois sistemas são simultaneamente otimizados quando os requisitos da tecnologia e as necessidades das pessoas são atendidos conjuntamente. Assim, é possível distinguir entre tecnologia (conhecimento) e sistema técnico (combinação específica de máquinas e métodos empregados para obter um resultado desejado). Neste caso, a tecnologia seria representada por um conjunto de características específicas do sistema técnico.”

(Gonçalves, J.E.L. O impacto das novas tecnologias nas empresas prestadoras de serviços. Revista de Administração de Empresas, 34(1), 63, jan./fev. 1994)
De acordo com o texto, qual alternativa NÃO se aplica:

Código da questão
Q55559Ca
07

(VUNESP - 2020 - AVAREPREV-SP - Escriturário) - Leia o texto para responder a questão.

Os resistentes

Não sucumbi ao telefone celular. Não tenho e nunca terei um telefone celular. Quando preciso usar um, uso o da minha mulher. Mas segurando-o como se fosse um grande inseto, possivelmente venenoso, desconhecido da minha tribo.
Sei que alguns celulares ronronam e vibram discretamente, em vez de desandarem a chamar seus donos com música. Infelizmente, os donos nem sempre mostram a mesma discrição. Não é raro você ser obrigado a ouvir alguém tratando de detalhes da sua intimidade ou dos furúnculos da tia Djalmira a céu aberto, por assim dizer.
Não dá para negar que o celular é útil, mas no caso a própria utilidade é angustiante. O celular reduziu as pessoas a apenas extremos opostos de uma conexão, pontos soltos no ar, sem contato com o chão. Onde você se encontra se tornou irrelevante, o que significa que, em breve, ninguém mais vai se encontrar.
Não tenho a menor ideia de como funciona o besouro maldito. E chega um momento em que cada nova perplexidade com ele se torna uma ofensa pessoal, ainda mais para quem ainda não entendeu bem como funciona uma torneira.
Ouvi dizer que o celular destrói o cérebro aos poucos. Vejo a nós – os que não sucumbiram, os últimos resistentes – como os únicos sãos num mundo imbecilizado pelo micro-ondas de ouvido, com o qual as pessoas trocarão grunhidos pré-históricos, incapazes de um raciocínio ou de uma frase completa, mas ainda conectadas. Seremos poucos, mas nos manteremos unidos, e trocaremos informações. Usando sinais de fumaça.

(Luis Fernando Veríssimo [org. Adriana Falcão e Isabel Falcão],
“Os resistentes”. Ironias do tempo, 2018. Adaptado.)

 

Na perspectiva do narrador, o aparelho celular

Código da questão
Q59761Ca
08

(VUNESP - 2019 - Prefeitura de Valinhos - SP - Agente de Endemias) - Um estudo publicado em junho de 2018 analisa as transformações ocorridas em Hong Kong ao longo de duas décadas, dos anos 1980 aos 2000, com foco em como a mudança de status das mulheres na sociedade e de atitude delas em relação ao casamento impactou o mercado imobiliário da cidade.

Descobriu-se que as mulheres solteiras tiveram um papel “surpreendente e pouco estudado” na gentrificação de Hong Kong.

O termo vem do inglês “gentrification”, cunhado nos anos 1960 pela socióloga Ruth Glass para descrever mudanças no perfil de bairros da Zona Norte de Londres e se refere a um processo no qual investimentos que promovem a renovação de um bairro ou região atraem frequentadores e moradores de classes mais altas e provocam a saída de seus habitantes originais, de uma faixa de renda mais baixa.

Ainda que as mulheres tenham tido papel de agente nesse processo, o estudo ressalta que elas são as principais vítimas da gentrificação, “em decorrência da feminização da pobreza, fenômeno global e onipresente”.

O conceito de feminização da pobreza corresponde ao aumento absoluto ou relativo da pobreza entre mulheres ou entre famílias chefiadas por mulheres.

(Juliana Domingos de Lima. O papel de mulheres solteiras na gentrificação de Hong Kong. www.nexojornal.com.br, 08.04.2019. Adaptado)

Está em conformidade com a norma-padrão de regência verbal e nominal a frase:

Código da questão
Q55879Ca
09

(CETRO- soldado da Polícia Militar do Estado de São Paulo) - Leia o texto abaixo para responder à questão.

O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.

O homem atrás do bigode
é sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do bigode.

Carlos Drummond de Andrade. Poema de Sete Faces.

Assinale a alternativa que apresenta a mesma figura de sintaxe presente no seguinte trecho: “Porém meus olhos não perguntam nada.”

Código da questão
Q57945Ca
10
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Considere as afirmativas seguintes: 

 I. As aspas que aparecem no 1° parágrafo isolam um trecho que reproduz as palavras da economista citada. 

 II. Na expressão "Princesa do Agreste" (3° parágrafo) as aspas assinalam a forma como é conhecida popularmente a cidade de Caruaru. 

 III. Em A outra face do "novo Nordeste" (4º parágrafo), as aspas chamam a atenção para o que é dito no texto sobre o atual desenvolvimento observado em toda a economia nordestina.
 
Está correto o que consta em
Código da questão
Q1147Ca

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