Conta de luz: Aneel anuncia qual será a bandeira tarifária de agosto

A bandeira tarifária é a principal determinante na variação da conta de luz mensal dos cidadãos brasileiros. Para o mês de agosto, a Aneel anunciou qual será a modalidade ativa no cálculo de consumo.

As bandeiras tarifárias foram criadas em 2015 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) como uma maneira de cobrar a população com base na disponibilidade de recursos, conforme o Ministério de Minas e Energia. Como o principal determinante da variação de conta de luz, a Aneel estabeleceu qual será a bandeira tarifária de agosto.

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Sendo assim, os consumidores precisam se organizar para pagar as contas de luz com antecedência, de acordo com a variação estabelecida pela bandeira tarifária. Ademais, é importante entender esse sistema e o que cada cor significa para o seu orçamento familiar. Saiba mais informações a seguir e aprenda como a Aneel utiliza essa taxa:

Qual é a bandeira tarifária de agosto para a conta de luz?

A princípio, a bandeira tarifária para o mês de agosto continua sendo a verde. Em outras palavras, não haverá cobrança adicional nas contas de energia elétrica para os consumidores brasileiros. De acordo com a Aneel, essa decisão foi tomada porque existem condições favoráveis na geração de energia no país.

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Com base no registro, a bandeira tarifária está no patamar verde desde o mês de abril do ano passado. A expectativa da Aneel é que essa situação permaneça até o final de 2023, através da continuidade das condições favoráveis no setor energético nos próximos meses.

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Nesse cenário, a bandeira verde é um sinal de que houve melhora nos níveis dos reservatórios das hidrelétricas. Atualmente, todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional (SIN) possuem acesso a essa bandeira tarifária. Em resumo, o SIN consiste em uma malha de linhas de transmissão responsáveis por transportar a energia elétrica aos consumidores.

Como funcionam as bandeiras tarifárias?

Em resumo, as bandeiras tarifárias são um sistema que sinaliza aos consumidores qual é o custo em reais para a geração da energia elétrica. Ou seja, as cores indicam se a energia custará mais ou menos por conta dos gastos sobre a produção da eletricidade.

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Como citado anteriormente, a bandeira verde é aplicada quando existem condições favoráveis para a produção de energia elétrica. Esse ano, a bandeira tarifária verde está sendo empregada porque o grande volume de chuvas em 2022 foi suficiente para encher os reservatórios nas hidrelétricas, não sendo necessário ativar outras fontes de energia.

Por outro lado, a bandeira amarela é uma tarifa intermediária que prevê que as condições para geração de energia elétrica estão menos favoráveis. No entanto, o cálculo dessa modalidade prevê a adição de R$ 1,84 para cada 100 kWh consumidos ao longo do mês.

A bandeira vermelha é dividida em Patamar 1 e Patamar 2, mas as duas são aplicadas nos períodos de seca e escassez de recursos na produção da energia elétrica. O Patamar 1 prevê condições mais caras de geração, de modo que sejam cobrados R$ 3,97 para cada 100 kWh consumidos.

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No caso do Patamar 2, são as condições mais custosas para as geradoras e distribuidoras de energia elétrica. Por isso, são adicionados R$ 9,49 para cada 100 kWh consumidos ao longo do mês. Essas taxas são postas a todos os consumidores ativos das distribuidoras, com exceção dos que estão em sistemas isolados.

Diferente do que se imagina, as bandeiras tarifárias não são uma conta a mais que o consumidor precisa pagar. Em outras palavras, é uma maneira diferente de apresentar um custo que já estava adicionado na conta de luz, mas que não era percebido facilmente.

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