Na última terça-feira (28), o Ministério do Trabalho anunciou que o Brasil gerou mais de 277 mil empregos com carteira assinada durante o mês de maio deste ano. Além disso, o período registrou 1,96 milhão de contratações em relação a 1,68 milhão de demissões.
Em comparativo com o mês de abril, os dados divulgados representam uma melhora, assim como em comparação com o mês de maio de 2021, quando houve a criação de 266,3 mil empregos formais no Brasil. De acordo com o Governo Federal, a previsão é estabelecer mais de 1,5 milhão de empregos com carteira assinada até o final deste ano.
O que mostram os dados sobre emprego no Brasil?
Em primeiro lugar, as informações do Ministério do Trabalho mostram a criação de 1,05 milhão de vagas de trabalho entre janeiro e maio de 2022. Neste sentido, o número total de empregos formais ultrapassa a casa dos 41,7 milhões no final do período analisado.
Acima de tudo, os empregos estão distribuídos nos cinco setores da economia, com a área de serviços concentrando 120.294 mil empregos em relação à menor concentração no setor da agropecuária, com 26,747. Ao todo, os setores da indústria, construção e comércio somam 129.977 mil vagas formais.
Em relação às regiões do Brasil, o Sudeste continua concentrando a maior quantidade de empregos, com 147.848 vagas em relação às 16.091 na região Norte. Da mesma forma, o Nordeste, Sul e Centro-Oeste acumulam 108.410 novas vagas criadas no período analisado.
O Governo Federal também anunciou que o salário médio de admissão, considerando todas as áreas e estados, foi de R$ 1.898,02 em maio deste ano, o que representa uma queda em relação ao mês de abril, que registrou salários médios de R$ 1.916,07.
De acordo com informações do IBGE, a taxa de desemprego no país caiu para 10,5% no trimestre encerrado no mês de abril.
Desse modo, a taxa consiste no menor nível registrado desde 2016, mas em números específicos, isso significa que ainda existem mais de 11,3 milhões de brasileiros desempregados.
Em 2021, uma pesquisa desenvolvida pela Austin Rating, uma agência de classificação de risco, classificou o Brasil com a quarta maior taxa de desemprego em relação a todas as economias do mundo.
Para combater o desemprego, o Governo Federal anunciou um pacote de medidas que prevê a desde a capacitação profissional com maiores oportunidades para profissionais desempregados até a antecipação de benefícios, como o abono salarial.
Neste sentido, outras ações como o Saque Extraordinário do FGTS e a criação do SIM Digital surgem para mitigar os efeitos gerados pela COVID-19 na economia.