Conta de luz: bandeiras tarifárias passarão por reajuste; entenda

As bandeiras tarifárias são acréscimos na conta de luz que indicam como estão as condições da produção de energia.

Na última semana, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou sobre um novo reajuste que será feito nas bandeiras tarifárias. Os aumentos variam de 3,2% até 63,7% de acordo com o tipo da bandeira. Essa alteração só recairá sobre as contas de luz em caso de escassez hídrica, segundo a Aneel.

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“As bandeiras dão transparência ao custo real da energia e permitem ao consumidor se programar e ter um consumo mais consciente. Antes, ele não sabia que a energia estava mais cara. Agora ele sabe e pode se programar. Se a bandeira está vermelha, ele sabe que é conveniente economizar, ter um consumo mais consciente e evitar o desperdício de água e energia”, pontou a Agência.

Como ficou o reajuste das bandeiras tarifárias

Os novos valores começam a valer a partir do mês de julho. No entanto, os consumidores não precisam se preocupar com altas nas cobranças por agora. Isso porque a Agência continua mantendo a bandeira verde.

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“O acréscimo verificado nos valores se deve, entre outros fatores, aos dados do mercado de compra de energia durante o período de escassez hídrica em 2021, ao custo do despacho térmico em razão da alta do custo dos combustíveis e à correção monetária pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que fechou 2021 com aumento de 10,06%”, afirmou a Aneel.

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Vale ressaltar que, até maio de 2022, os consumidores estavam pagando suas contas de luz com uma bandeira especial, no valor de R$ 14,20 a mais para cada 100 kWh consumidos. Com a mudança, foi estabelecido que:

  • Bandeira verde: indica condições favoráveis de geração de energia e não tem custo adicional;
  • Bandeira amarela: indica condições menos favoráveis e o custo subiu de R$ 1,874 para R$ 2,989 para cada 100 kWh consumidos, um aumento de 59,5%;
  • Bandeira vermelha 1: indica condições menos favoráveis e o custo subiu de R$ 3,971 para R$ 6,500 para cada 100 kWh consumidos, um aumento de 63,7%;
  • Bandeira vermelha 2: indica condições menos favoráveis e o custo subiu de R$ 9,492 para R$ 9,795 para cada 100 kWh consumidos, um aumento de 3,2%.

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