A segunda fase para as consultas do “dinheiro esquecido em bancos” deveria ter começado em 02 de maio de 2022. Entretanto, a greve no Banco Central fez com que os planos fossem adiados e, com isso, ainda não há previsão para o início da segunda leva de consultas e saques no “Sistema de Valores a Receber”.
O retorno da dinâmica deverá ser comunicada com antecedência para os próprios clientes, conforme o Banco Central. De qualquer maneira, já existem algumas informações preliminares sobre como funcionará a segunda fase do dinheiro esquecido em bancos. Cerca de R$ 4 bilhões, por exemplo, ainda estão pendentes para saques.
2ª fase do dinheiro esquecido em bancos
A partir da segunda quinzena de abril, o sistema do Banco Central começou a passar por alterações. As mudanças, inclusive, devem ser implementadas já na segunda fase de consultas ao sistema do “Valores a Receber”. Confira o que será devidamente implementado em breve:
- Os clientes dos bancos não terão que fazer nenhum agendamento para garantir a devolução do dinheiro. Com isso, somente será necessário solicitar a retirada do dinheiro a partir da primeira consulta no sistema;
- O “Valores a Receber” terá novas informações que serão repassadas aos bancos. Isso quer dizer que o sistema será atualizado. Quem não tinha valores pendentes poderá vir a ter com a nova leva de consulta. Por essa razão, será importante realizar uma nova busca na segunda fase para verificar se existem valores pendentes após atualização.
Lembrando que, durante a primeira fase, cerca de R$ 245 milhões foram sacados pelos clientes que tinham direito e estavam com valores pendentes para receber dos bancos. Entretanto, a grande maioria apenas obteve valores irrisórios, como R$ 1 e R$ 100.
O novo calendário de consultas será disponibilizado na própria página do Banco Central, por meio do Sistema Valores a Receber. Atualmente, o portal segue passando por atualizações e as consultas continuam suspensas.
Recursos disponíveis
De acordo com o Banco Central, o dinheiro pendente será retirado de:
- Conta-corrente encerrada que tenha saldo disponível;
- Poupança encerrada e que também tenha saldo disponível para saque. Ou seja, que está esquecido e ainda não foi retirado pelo cliente do banco em específico;
- Tarifas e parcelas relacionadas a operações de crédito que foram cobradas de maneira equivocada pelos bancos. Nesse caso, a devolução precisa estar prevista no Termo de Compromisso. Esse documento é assinado pela instituição bancária junto ao BC;
- Cotas de capital e rateio relacionadas aos restantes líquidos. Isso valerá para beneficiários e integrantes de cooperativas de crédito;
- Por fim, demais valores que não foram acessados e dizem respeito a grupos encerrados de consórcio.