A alta inflação no país fez os preços dos produtos dispararem neste ano de 2022, diminuindo o poder de compra dos consumidores. Hoje, esse é um dos principais desafio do Governo Federal, o de reajustar os valores e, por isso, se prepara para reduzir preço da cesta básica.
No mês de abril, por exemplo, o valor da cesta básica teve reajuste em todas as capitais onde o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) realiza Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. Assim, no período de março a abril, as altas mais expressivas foram registradas nas cidades de:
- Campo Grande (6,42%);
- Porto Alegre (6,34%);
- Florianópolis (5,71%);
- São Paulo (5,62%);
- Curitiba (5,37%);
- Brasília (5,24%);
- Aracaju (5,04%).
Governo quer reduzir valor da cesta básica
Em ano eleitoral, e com a inflação em alta, o Governo Federal estuda formas de reduzir o custo dos itens no Brasil. Segundo o presidente Jair Messias Bolsonaro, durante entrevista à rede televisiva, o setor supermercadista prometeu diminuir a margem de lucro sobre produtos da cesta básica.
Assim como o alto preço cobrado pelos combustíveis, a inflação dos alimentos é uma preocupação do governo diante da aproximação do primeiro turno das eleições presidenciais, em outubro.
Produtos mais caros da cesta básica
Ainda segundo a pesquisa do DIEESE, entre os produtos cujo preço aumentou em todas as capitais, estão o óleo de soja, café em pó, o pão francês, a farinha de trigo, o leite integral, a manteiga e a batata.
No mês de abril deste ano, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 124 horas e 08 minutos, maior do que o registrado no mês março do mesmo ano, que foi de 119 horas e 11 minutos. Os números são ainda maiores se comparados ao mês abril de 2021, quando a jornada necessária ficou em 110 horas e 38 minutos.
Os preços mais altos da cesta básica estão em São Paulo, com alta de 5,62% em relação a março, atingindo o valor de R$ 803,99.