O governo federal divulgou o valor final e oficial do salário mínimo para 2022, que teve aumento de R$ 112,00, fixando-o em R$ 1.212,00. Contudo, o salário mínimo é maior em alguns estados brasileiros. O percentual utilizado para a alterar o piso nacional foi de 10,18%, considerando a inflação do último ano calculada pelo INPC.
O salário é reajustado anualmente para que o poder de compra da população possa ser mantido. O aumento concedido impacta não apenas nos salários dos trabalhadores ativos, como também para quem recebe benefícios previdenciários.
Salário mínimo é maior em alguns estados
Dos 26 estados do Brasil, mais de 20 adotam o piso salarial estipulado pelo governo federal. Confira, a seguir, os cinco estados brasileiros que determinam o próprio salário mínimo:
- Paraná: deve usar o mesmo percentual nacional para reajuste. Dessa forma, o salário mínimo deve ficar entre R$ 1.600 e R$ 1.870;
- Rio de Janeiro: ainda não fixou o valor reajustado para 2022. Os pagamentos seguem conforme 2019, com as faixas de rendimento entre R$ 1.238,11 e R$ 3.158,96;
- Rio Grande do Sul: o reajuste foi feito em dezembro de 2021, com valores que vão de R$ 1.305,56 a R$ 1.654,50;
- Santa Catarina: ainda não foi definido para este ano. O piso praticado atualmente no estado varia entre R$ 1.281,00 e R$ 1.467,00. Existe proposta em tramitação para fazer reajuste de 10,5% no valor, mas ainda precisa da sanção do governador do estado para começar a valer;
- São Paulo: não possui data estabelecida para o reajuste e segue com as faixas estipuladas em 2019, que variam entre R$ 1.163,55 e R$ 1.183,33.
Benefícios sociais tem reajuste no salário mínimo
O salário mínimo praticado no Brasil, atualmente em R$ 1.212,00, é o mesmo para todos os estados quanto ao pagamento de benefícios sociais.
O menor valor correspondente aos pagamentos previdenciários, como aposentadoria, seguro-desemprego e BPC, equivalente ao salário mínimo nacional. Confira outros valores que sofreram reajuste com base nos novos valores:
- Teto da aposentadoria vai de R$ 6.443,57 para R$ 7.087,22;
- Teto do seguro-desemprego era de R$ 1.911,84 e subiu para R$ 2.106,46;
- Critério de renda familiar por pessoa do BPC subiu de R$ 275,00 para R$ 303,00.