Os cibercriminosos estão encontrando novas formas de aplicar fraudes pelas redes sociais. O golpe da vez foi chamado de “Quiz do Pix” e é realizado por meio do WhatsApp. O Banco Central (BC) informou que a técnica utilizada pelos golpistas é conhecida como phishing.
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O novo golpe do Pix consiste no envio de uma mensagem junto com link. No conteúdo, os criminosos informam que se o usuário responder três perguntas, receberão um cashback de R$ 50. Ao clicar no site indicado, a pessoa libera acesso a diversas informações como senhas bancárias e dados de cartões.
Como se proteger do novo golpe do Pix
O Banco Central traz uma série de dicas de como se proteger de fraudes como esta. “O caso em questão é uma tentativa via phishing que apenas usa o Pix como chamariz, dada a notoriedade do meio de pagamento, e tenta fazer com que o usuário clique em um link malicioso”, afirmou o BC.
De acordo com a Instituição, a transferência instantânea é totalmente seguro e possui sistemas de segurança como a autenticação do usuário. “O Pix é novo, mas os golpes são os mesmos de sempre”, alerta Gustavo Igreja em um dos vídeos do Banco Central sobre fraudes.
Veja algumas dicas do BC para se proteger contra golpes, inclusive o novo do Pix:
- Não clique em links enviados por redes sociais, SMS, WhatsApp, e-mail ou outros chats;
- Desconfie de ofertas muito chamativas;
- Confira os dados do destinatário que receberá o Pix ou qualquer outra transferência bancária;
- Não compartilhe dados pessoais e senhas de acesso por telefone durante ligação de call center;
- Ao entrar no site do banco, tenha certeza de que está no portal certo antes de informar seus dados. Tenha muita atenção com sites suspeitos, porque muitos imitam o original;
- Não realize procedimentos de segurança durante o contato por telefone. Desligue o telefone e entre em contato com o gerente do seu banco;
- Não deixe ninguém acessar seu dispositivo remotamente;
- Não informe seus dados bancários em aplicativos que não sejam os oficiais do seu banco.
O Banco Central também aconselha os usuários a criarem senhas mais complexas, evitando usar data de aniversário sua ou de parentes ou números sequenciais. Isso porque essas combinações são facilmente encontradas/descobertas.
