Milhões de transferências são feitas diariamente pelo Pix. Do total, existem repasses que não ocorrem como esperado. Portanto, o Banco Central anunciou a possibilidade de recuperação dos valores em caso de fraude ou falha.
- TIM abre mais de 70 vagas de emprego; veja cargos disponíveis
- Gás pode ter valor de R$ 49 para pessoas de baixa renda; entenda o projeto
Criado pelo Banco Central (BC), no final de 2020, o Pix permite transferências instantâneas, de forma digital e 24 horas por dia. Os valores são repassados por meio das chaves Pix: número do CPF, número de celular, e-mail ou chave aleatória (composta por letras e números).
Pix: recuperação de valores
Segundo o Banco Central, a recuperação de valores do Pix já foi implementada no dia 16 de novembro. Se houver falha na operação ou em casos de suspeita de fraude, os valores serão devolvidos pelas instituições financeiras. O Pix pode ser recuperado de forma automática ou por meio de solicitação do usuário.
No caso de o Pix ter sido feito por engano, não haverá devolução automática. É necessário entrar em contato com a pessoa que recebeu o dinheiro e esperar que ela repasse os valores. Ou seja, dependerá do bom senso.
Outras mudanças do Pix
O Pix vem passando por transformações desde que foi implementado. A última mudança foi a integração com sites de lojas e aplicativos. Portanto, ao informar a chave de segurança do Pix, o usuário não precisará mais fazer pagamentos com o QR Code ou entrar no app do banco para realizar a transferência.
A integração lembrará o que ocorre com os cartões de crédito, com as empresas entrando em comunicação de forma direta com os bancos. A novidade faz parte da terceira fase do Open Banking, modelo de compartilhamento de informações e dados entre instituições financeiras do país.
Pix é preferência nacional
Segundo informações do Banco Central, o Pix já realizou 7 bilhões de transferências e movimentou aproximadamente R$ 4 trilhões até o mês de outubro de 2021. Cerca de 348,1 milhões de chaves Pix foram registradas por pessoas físicas e jurídicas (empresas).
Assim, o BC aponta que o Pix é preferência nacional, tendo ultrapassado a Transferência Eletrônica Disponível (TED) e o Documento de Ordem de Crédito (DOC) em quantidade de transações. Até mesmo os boletos bancários foram superados em 2021.