Pix passará a ter recurso para devolução de valores; entenda

Devolução do Pix foi anunciada pelo Banco Central. Recurso de devolução dos valores valerá para casos específicos.

Com a popularidade do PIX, milhões de repasses são feitos diariamente. Assim, muitas pessoas acabam fazendo transferências de forma errada. Agora, foi anunciada a opção de devolução de valores do Pix. Entenda em quais casos ela funcionará.

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O Pix foi criado pelo Banco Central (BC) no final do ano de 2020. A plataforma permite que os usuários façam transferências instantâneas a qualquer momento do dia. Os valores são repassados via chaves. As chaves Pix podem ser o CPF, número de celular, e-mail ou chave aleatória (composta por letras e números).

Pix: devolução de valores

De acordo com o Banco Central, a devolução do Pix não ocorrerá em qualquer caso. O dinheiro retornará se houver suspeita de fraude ou falhas operacionais. As próprias instituições financeiras serão as responsáveis por devolver o dinheiro, seja por conta própria ou por solicitação do cliente. A regra vale a partir desta terça-feira (16/11).

Portanto, se você fizer um Pix errado para outra pessoa, o dinheiro só pode ser devolvido por quem o recebeu. Assim, será necessário entrar em contato com a pessoa e esperar que ela tenha bom senso em devolver a quantia.

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Outras mudanças do Pix

Recentemente, o Pix passou por outras mudanças. A mais recente foi a integração da ferramenta com sites de lojas e aplicativos. Assim, não há mais necessidade de utilizar QR Code ou mesmo entrar no app do banco para fazer a transferência.

O cliente deverá informar a chave de segurança e ela ficará registrada de forma parecida com o que ocorre com os cartões de crédito. A integração só foi possível com a implementação da terceira fase do Open Banking, novo modelo de compartilhamento de dados entre as instituições financeiras. O BC ainda aplicará a quarta e última fase.

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Anteriormente, o Pix teve cinco mudanças de uma só vez. Elas aumentaram a segurança da ferramenta, o compartilhamento de dados entre os bancos e até mesmo um bloqueio de até 72 horas em caso de transferências suspeitas, com o banco devendo informar o usuário e também outras instituições.

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