Casa Verde e Amarela passa a ter novas regras e juros reduzidos; entenda

Programa habitacional Casa Verde e Amarela pretende abarcar cerca de 1 milhão de pessoas com novas regras implementadas.

O governo federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), implementou mudanças no programa Casa Verde e Amarela (antigo Minha Casa Minha Vida). Agora, o programa habitacional terá juros reduzidos e outras condições para facilitar a adesão. Expectativa de que 1 milhão de pessoas façam adesão.

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Criado para substituir o Minha Casa Minha Vida, o Casa Verde e Amarela visa oferecer melhores condições de financiamento de habitações. De acordo com o governo, o programa possui juros mais baixos para pessoas de baixa renda que ainda não possuem imóvel.

Casa Verde e Amarela: novas regras

A primeira mudança do Casa Verde e Amarela é a ampliação do teto do valor dos imóveis para algumas localidades. Assim, mais opções de casas e apartamentos ficam disponíveis para serem escolhidos. A divisão ficou da seguinte maneira:

  • Sem reajuste: municípios com menos de 20 mil habitantes;
  • Ajuste de 15%: cidades entre 50 e 100 mil habitantes;
  • Ajuste de 10%: demais municípios.

O governo também redefiniu o valor das taxas cobradas para o financiamento dos imóveis para tornar o programa mais acessível e atrativo. Sendo assim, confira os novos valores:

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  • Famílias com renda bruta de até R$ 2 mil: juros é de até 4,75% ao ano e subsídios no máximo de R$ 47.500,00. Quitação em até 30 anos;
  • Famílias com renda bruta de até R$ 4 mil: juros até 5,25% ao ano e subsídios podem chegar a R$ 29.000,00 (segundo a renda familiar e localização do imóvel);
  • Familiares com renda bruta de até R$ 7 mil: taxa de juros nominal de 7,66% ao ano.

Vale acrescentar que imóveis nas regiões Norte e Nordeste ainda possuem descontos maiores, dependendo do caso.

Outras mudanças no Casa Verde e Amarela

O governo federal também implementou uma parceria com estados e municípios para conceder facilitações para novos empreendimentos habitacionais, principalmente se estiverem vinculados ao programa. No caso, a contrapartida pode chegar a 20% do valor do empreendimento.

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Além disso, houve a ampliação de exigência de diversos seguros de danos estruturais. É necessário que haja financiamento a partir do FGTS.

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